
Como diz Aristóteles, ‘pior é o homem mau que uma besta’ (“Suma Teológica, 2-2 Q. 64, art. 2, “In” BAC, vol. 152, p. 433/434).
Dileto Pilako, desde quando é ruim, maléfico, ou barbárie matar o mau?
Lendo suas poucas palavras me deu um certo asco, posto que, de um home adulto se espera posturas adultas: marginais recebem a polícia na bala e vc vocifera a opinião de que estarem mortos é barbárie? Hum…
Ponho aqui para sua análise, um texto do professo Sidney Silveira (especialista na Obra de São Tomas de Aquino), para, me amparando no “ombro de gigantes”, rechaçar não suas “maus escritas linhas”, mas este pérfido pensamento contemporâneo de piegismos e de defesa indireta da bandidagem:
(…) CORRUPTIO OPTIMI PESSIMA
As leis são péssimas; os juízes as interpretam no pior sentido possível, atendendo sabe Deus a que interesses; os governantes são francamente corruptos e ignorantes. Em breves termos: legislativo, judiciário e executivo são hoje FOMENTADORES DO CAOS BRASILEIRO.
Somem-se a isto a depravação dos costumes, a absoluta ausência de inteligência** e a falta de líderes espirituais genuínos.
Então o quadro que avulta aos olhos de quem tem dois dedos de miolos na cabeça é o seguinte: a situação é irreversível. Sim, pois a sua reversibilidade precisaria advir de uma mudança súbita dos legisladores, dos magistrados e dos governantes.
Ora, a natureza não dá saltos, e a realidade da desgraça social também não.
Digo isto na perspectiva de um cidadão carioca que contempla os escombros da ex-Cidade Maravilhosa TODOS OS DIAS, e sabe que o próximo governador fluminense, ai de nós, será o atual prefeito carioca, imoral em todos os sentidos possíveis. Esta afirmação não é um juízo de valor, mas a simples visão da realidade em seus fundamentos, ou melhor, nas causas formais da desordem espiritual, moral, estética e política.
VENI DOMINE IESU.
(…)
Pilako, mesmo sendo você um nordestino da gema esqueces que, so com a morte dos cangaceiros é que a paz voltou a reinar nos Sertões.
Sem a eliminações dos mesmos (terroristas da época) mulheres continuarem sendo estupradas, pais de família sendo assassinados e cidade inteiras apavoradas pelo banditismo.
Penso que o querido amigo nunca estudou história de verdade!!! Quiçá, no máximo, leu os livrinhos da Faculdade lotada de professoras feministas afetadas pelo sentimento de inferioridade.
Sabes que ontem o Papa leão VXI disse que não existe guerra Santa. Ledo engano do Papa… Ele deve entender que a Igreja Católica, como todo e qualquer Cristão, não é pacífica, mas não é pacifista o pacifismo é um movimento doentio O Papa Leão deveria ler os sermões dos papas católicos incentivando as cruzadas.
Foi, aliás, Santo Agostinho quem, junto com Santo Ambrósio de Milão († 397), defendeu a participação dos católicos na guerra, desde que ela fosse justa. Coube, todavia, a São Tomás de Aquino († 1274) elaborar os princípios da guerra justa que passou para a doutrina católica e são plenamente válidos até hoje (cf. Catecismo da Igreja Católica n. 2309). Daí também o apreço da Mãe Igreja para com os militares:
“Aqueles que se dedicam ao serviço da pátria no exército, considerem-se servidores da segurança e da liberdade dos povos; na medida em que exercem como convém essa tarefa, contribuem verdadeiramente para o estabelecimento da paz” (Gaudium et Spes, n. 79).[1]
Quem nos auxilia, uma vez mais, é Santo Agostinho de Hipona ao ensinar o seguinte:
“aqueles que, por ordem de Deus, fazem guerra, de modo algum agem contra este mandamento. Nem aqueles que, exercendo legítima autoridade, punem os criminosos por razões justas cometem crimes” (De Civitate Dei, 1, 21).
Pilako, você, formado em istória, o pior curso nos dias de hoje pra se tornar um demente social, deve se perguntar: Se não cometem crimes quem é, então, culpado pela morte de um delinquente atingido em confronto com a polícia ou pela reação de outro cidadão? – A resposta é dada por um santo de nossos dias:
São João Paulo II († 2005). Fiel à Tradição da Igreja, diz ele:
“Acontece, infelizmente, que a necessidade de colocar o agressor em condições de não molestar implique, às vezes, na sua eliminação. Nesta hipótese, o desfecho mortal há de ser atribuído ao próprio agressor que a tal se expôs com a sua ação, inclusive no caso em que ele não fosse moralmente responsável por falta do uso da razão” (Evangelium vitae, 1995, n. 55). ”
Em 1º de janeiro de 1968, em memorável Discurso, o Papa São Paulo VI afirmava:
“é de desejar que a exaltação do ideal da Paz não seja entendida como um favorecer a ignávia daqueles que têm medo de dedicar a vida ao serviço da própria pátria e dos próprios irmãos, quando se acham empenhados na defesa da justiça e da liberdade; mas, antes, procuram somente a fuga das responsabilidades e dos riscos necessários para o cumprimento dos grandes deveres impostos pelas empresas generosas. Não, paz não é pacifismo, não esconde uma concepção vil e preguiçosa da vida; mas, proclama sim os valores mais altos e universais da vida: a verdade, a justiça, a liberdade e o amor”.
Veja Pilako: seu artigo é mais uma daquelas notinhas emitidas pelos analfabetos funcionais – alguns com doutorado – que, só pioram a nossa crise existência enquanto sociedade brasileira. Sua “nota” ajuda ou é fruto do processo cultural de desmasculinazação do homem biológico, que diante dos problemas se esconde na covardia, na letargia e nos chavões dos pobres de espirito – cuidado amigo! Paz real não é pacifismo covarde!!!
Eu, particularmente, prefiro um milhão de vezes a sociedade em que meu pai, seu pai, nossos avós viveram do que esta, decadente e ateia!
Sem exclusão, Eu não sei se você sabe, que todas a civilizações humanas, em como as Igrejas Cristãs, sempre defenderam a pena de morte como meio legitimo de se defenderem do mau[2]. Na aplicação da mesma não mata o “homem”, mas o malecidio.
Imagino que você, que não integra a trupe dos que, vaidosamente, em ato de vaidade, mudaram até o nome de nosso querido RIO TAPACURA, deve lamentar a morte de Hitler; o assassinato de Mussolini; ou até e existência do Tribunal de Nuremberg que determinou a execução dos que mataram milhões…Paciência!!!
Amigo: o vosso pacifismo é covarde, e os covardes não são dignos da Terra. Um Pai de família covarde, não merece a família que Deus lhe deu para cuidar e educar.
Com votos de paz, sempre seu amigo, Manoel Carlos do Nascimento Silva.
