O “efeito Angelina Jolie” – Siga: @historia_em_retalhos.

Em 2013, a atriz norte-americana Angelina Jolie veio a público comunicar que havia sido submetida a uma dupla cirurgia de mastectomia.

Mastectomia é a retirada completa da mama, o que inclui a pele, a aréola, a glândula mamária e o mamilo. Tudo.

Jolie justificou o ato como uma medida redutora de risco, após ter descoberto que era portadora de uma variante patogênica no gene BRCA1, que aumenta o risco de câncer de mama e de ovário.

A decisão da atriz de adotar uma medida tão drástica foi tomada após a realização do teste genético, visto que havia um forte histórico familiar: mãe, avó e tias maternas de Jolie tinham falecido de câncer de mama ou de ovário.

Só para vocês terem uma ideia: segundo o National Cancer Institute, pessoas com alterações no BRCA1 têm risco de 47% a 88% de desenvolver câncer de mama em algum momento da vida.

Em verdade, a atitude de Jolie acabou ajudando muitas mulheres.

Na época, a exposição do caso de uma figura mundialmente conhecida contribuiu para a popularização dos testes genéticos para câncer de mama, um fenômeno que ficou conhecido como “efeito Angelina Jolie”.

De fato, para alguém que vive da própria imagem, o ato revelou coragem e o sentimento de que nenhuma fama ou vaidade pode estar acima da própria saúde.

Por isso que digo a você que nos lê neste momento: não hesite em realizar os testes de prevenção.

A população feminina tem um risco de 7% de ter câncer de mama em algum momento da vida e a genética é um fator de risco muito importante.

Entre 5 e 10% dos casos de câncer em geral são causados por uma alteração genética herdada de um dos pais.

É o chamado “câncer hereditário”.

Tudo isso vale para nós, também, homens.

Vamos nos cuidar, gente. 🌹

Uma quarta-feira de paz a todos!
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