Com pouco mais de 53 anos de idade não consigo relatar, com precisão, a quantidade de vacinas que já fui submetido. Ao longo da história o tema “vacina” sempre despertou algum tipo de polêmica. Lá atrás, convenhamos, até por falta de informações confiáveis. O que não se admite, contudo, é que em plena era da comunicação parte da sociedade ainda traga para o centro do debate esse tipo de questionamento (desconfiança) totalmente descabido, sobretudo no olho do furacão de uma pandemia.
Voltando ao contexto da minha relação particular com o sistema vacinal, relato que pelo menos em duas ocasiões a mesma (vacina) ficou marcada. A primeira, por assim dizer, me transporta aos anos 70 (1975). Ainda criança, na faixa dos 8 anos, escutei muito o nome da doença que aterrorizava a população: Meningite Meningocócica. Lembro que fui levado por meu pai ao posto improvisado no Colégio Dias Cardoso. Quando vi aquela “pistola” fiquei com um medo “arretado”. A “picada” foi tão rápida que até hoje ainda continuo na dúvida se aquele líquido no braço entrou mesmo.
O tempo passou e, no último ano da segunda década do século XXI, eis que nos defrontamos com a tal pandemia do novo coronavírus. Doença nova, sem precedentes e que, inicialmente, deixou a comunidade médica com mais perguntas do que respostas. Em tempo recorde, os cientistas nos indicou o caminho da solução, sem mágica ou pirotecnia. Se a vacina terá outros efeitos, só o tempo dirá, mas que no momento ela é o caminho comprovado para o mundo voltar a girar e as pessoas seguirem a diante.
Não menos marcante, hoje, 09 de junho de 2021, pelo critério cronológico (a partir dos 53 anos), estive no Colégio Municipal 3 de Agosto para “tomar” minha vacina contra o COVID-19. Momento singular. Depois de muita espera, finalmente, a nossa vez chegou. Doravante, é redobrar os cuidados e mais adiante tomar a segunda dose, irmanados na esperança que toda população planetária, sobretudo a brasileira, seja imunizada o quanto antes. Viva a Vacina! Viva a Ciência!