Centro comercial da Vitória: uma verdeira guerra de auto-falantes!!!

Artigo lido em jornal de  grande circulação no nosso estado, desse final de semana, fiquei sabendo que, segundo pesquisa, há cerca de doze mil e quinhentas (12.500) lojas fechadas dentro dos shoppings,  espalhados pelos Brasil. Essa realidade, por assim dizer, é ta,bem corroborada pelos transeuntes mais atentos ao circular pelas ruas centrais do Recife. Para o comercio varejista a crise parece ainda maior.

Ainda segundo o artigo, o negociante que não tiver uma estratégia digital  para se conectar com o consumidor vai acabar por desaparecer. E ainda complementa: “o comercio tradicional está indo para o espaço. É uma questão diagnosticada já em demasia”. Todas essas questões e algumas mudanças, por assim dizer, já são sentidas também na nossa aldeia,  afinal Vitória de Santo Antão não é uma ilha.

Além da conjuntura macro e da tendência tecnológica, o comercio do centro da nossa cidade –  também tem algumas chagas peculiares. Para não me alongar no rosário de dificuldades dos consumidores que por aqui se aventuram,  já tão conhecidas de todos, sobretudo dos órgãos classistas – ACIAV e CDL –  os comerciantes, no afã de pescar o freguês mais distraído, estão promovendo uma verdadeira “guerra” dos auto-falantes, principalmente num das vias mais movimentada – Rua Senador João Cleofas de Oliveira.

Nos dias de sexta e sábado caminhar pelo centro da cidade – se já não bastasse o barulho dos automóveis e suas buzinas, carros de som,  escapamento das motocicletas  e etc – é uma verdadeira declaração de  guerra  aos ouvidos e um potente teste de paciência para o cidadão comum. Independente do seu potencial econômico, tenho a absoluta certeza  que cada dia que passa as pessoas estão evitando passar por esse “incômodo”.

Portanto quero crer que se a iniciativa –  para atenuar os efeitos do som “abusante” das lojas  –   não partir dos próprios comerciantes outras solução não serão das mais proveitosas proveitosa. Proibição, por parte da prefeitura ou mesmo do Ministério Público, não seria a solução mais “ecológica”. Os comerciantes estão precisando  pensar mais no bem estar dos clientes do que na mão pesada das multas, pelo  não cumprimento das leis.

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