
Em várias postagens, aqui pelo blog, abordei minha relação com os pássaros. Outrora, ainda no quadrante de criança, criava algumas espécies engaioladas. Coisas daquele tempo.
Mais de quatro décadas se passaram e o conceito social, independente das questões jurídicas, em relação à criação de pássaros, mudou bastante.
Assim como já relatei em outras ocasiões, continuo criando pássaros. Já nesse quadrante de adulto, crio-os livres, leves e soltos, em total sintonia com ritmo da natureza.

Em minha residência, num pé de caju, acompanho o desenrolar do “vai e vem” deles. No mais recente episódio, outro ciclo começou a se fechar – produção do ninho, ovos sendo chocados e os primeiros “passos” dos novos membros da família.
Não sei exatamente a que espécie pertencem. Só sei que são dóceis e calmos. Permitem-nos aproximar, sem qualquer alvoroço. Acho que já entenderam que somos “amigos, parceiros e protetores”.
Não obstante a correria da vida, precisamos separar um tempinho para acompanhar certos espetáculos que acontecem bem pertinho da gente, sem que seja necessário pagar ingresso, enfrentar filas ou mesmos grandes deslocamentos em viagens…..

Cristiano Pilako
Você não invadiu a praça do povo nem poluiu o céu do condor.
Sosígenes Bittencourt