Barbárie não pode servir de regra ao mundo civilizado…..

Não! Não podemos imaginar que o registro fotográfico que ilustra essa postagem sirva de refrigério para alguém que se julga uma pessoa saudável e civilizada. Matar ou morrer (violentamente), no mundo animal, sempre foi algo tão natural quanto nascer.

No transcurso da chamada linha do tempo,  o animal terrestre que se diferenciou e avançou, no sentido construtivo do chamado mundo civilizado, foi o que auto intitula-se humano. É bem verdade que esse pacto social ainda encontra-se em processo evolutivo. Aliás, o caminho percorrido até aqui não foi fácil e o que se avizinha também não será.

No atual estagio em que nos encontramos, nesse doloroso, conflitante e necessário pacto social global, em que precisamos conciliar tantos interesses difusos, nos parece que  a barbárie tem ocupado cada vez menos espaços, sobretudo àqueles praticados pelo Estado.

Sim! Em algum ponto dessa imaginável (real) linha do tempo, o “Estado” foi um elemento de consenso e instituído para mediar os conflitos,  com o  devido rigor técnico, acordado pelo chamado tecido  social de então, sendo esse (leis)  atualizado sempre que se julga necessário.

Os últimos acontecimentos sangrentos, ocorridos na cidade do Rio de Janeiro, é um atestado claro e inequívoco de que a sociedade brasileira precisa urgentemente rever a rota, cortar na própria carne e, contabilizando da pior maneira,  aprender com os próprios erros.

O debate deve acontecer e precisa servir como ponto de inflexão,  mas não para dividir os  heróis dos bandidos,  até porque, se bem observado e avaliado, somos todos os  derrotados. A barbárie como regra da sociedade de outrora, não pode servir como  gabarito  ao “mundo civilizado”. Não podemos naturalizar à violência praticada pelo Estado como forma de “ordem pública”.  Isso é um retrocesso civilizatório.

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