Dinheiro limpo em mãos sujas……

No fechamento das cortinas do último mês de setembro, a comissão mista do orçamento aprovou aumento volumoso no dinheiro reservado para o chamado fundo partidário, visando o ano de 2026. Aparentemente sem muita dificuldade, a matéria contou com o “empurrão” de políticos do governo e da oposição.

Particularmente falando, acredito no caminho em que as eleições devam ser financiadas pelo dinheiro público. Evidentemente que o valor, o formato e sua utilização racional, devam ser sempre objetos de ajustes e avaliações.

Levando em consideração a utilização desses recursos (fundo partidário), até aqui aplicados,   podemos observar que o problema maior não está no quanto e para quem foi destinado. Na verdade, na prática, quando esse dinheiro fica disponível nas contas bancárias dos partidos e este é repassado aos candidatos, o que normalmente acontece é de uma  flagrante  falta de critérios, racionalidade e um entendimento razoável  para o seu bom uso. Ou seja: a devida aplicação,  levando-se em consideração as boas práticas comerciais.

É verdade que as coisas, no sentido da fiscalização,  vem melhorando, mas ainda estamos muito distantes de um equilíbrio financeiro no processo eleitoral geral. Não precisa ser nenhum estudioso na matéria para se observar  que a corrupção e o “dinheiro vivo”  ainda se configuram nos principais “cabos eleitorais”  das nossas eleições gerais, sobretudos no que se refere às proporcionais, diga-se: para as assembleias estaduais e câmara federal….

Até parece que as eleições no Brasil é uma espécie de concurso, para ver quem consegue fazer mais “coisa errada”, tendo como ápice, o  prêmio do diploma das contas aprovadas….

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *