Distante um ano dos últimos ajustes para as disputas eleitorais, visando o pleito geral brasileiro, é possível dizer que a maioria do eleitorado “cansou” das duas figuras protagonistas dos últimos anos, ou seja: Lula e Bolsonaro. Saturados, os eleitores começaram a entender que os dois adornam o mesmo sistema, mas com abordagens e apresentações distintas.
Aparentemente mais cristalizado o cenário pernambucano, visando 2026, é possível dizer que já temos um desenho mais aproximado do que irá acontecer. Duas jovens lideranças – João Campos e Raquel Lyra -, que estão no gozo de suas respectivas gestões administrativas, no contexto do Poder Executivo, estão se apresentando para o embate. Aliás, os últimos festejos juninos, realizados nas mais diversas cidades do estado, serviram de plataforma para os dois jogarem seus “laços políticos”.
Já na terra do eterno João Cleofas de Oliveira, o cenário político que se apresenta hoje, visando o próximo pleito (2026), nos inclina a imaginar que será mais animado do que o ocorrido em 2022. Isso porque, ao que tudo indica, teremos mudanças de posicionamentos políticos, tanto no contexto estadual quando no local, propriamente dito.
Alguns atores locais, outrora “aliados eternos”, começam seguir caminhos diferentes dos já trilhados, sobretudo no contexto estadual. Mas, como dizem alguns cientistas políticos populares mais experientes, em política tudo pode mudar.
Aliás, vale lembrar, também, que em política, muitas vezes, até as discórdias e as mudanças de rumo são combinadas. Só depois de muito tempo – ou as vezes não – é que os eleitores se tocam que foram usados como “galos briga”, apenas para animar a campanha eleitoral da vez. Segue o baile……