Momento Cultural: Avarento – por Célio Meira.

O avarento, sem bondade,
vive pobre na riqueza,
e quando chega o seu fim,
morre rico na pobreza.

Se a morte lhe ronda a casa,
não tem mais consolação,
porque não pode levar
o dinheiro no caixão…

* * *

Os que passam pelo mundo,
sem amor, sem alegria,
são fugitivos da Fé,
numa triste romaria.

* * *

Esta simples confidência,
revelo a ti, sem rodeio:
– o perfume que me deste,
é das rosas de teu seio.

(migalhas de poesia – Célio Meira – pág. 28).

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