EDUCAÇÃO MUSICAL – A importância do solfejo na formação musical do músico. (PARTE 5)

Vamos neste momento, relembrarmos a formação escolar que tivemos desde a infância, onde aprendemos que “a” era de avião, “b” era de bola, “c” era de casa, “d” era de dado, “e” era de elefante, “f” era de faca, “g” era de gato. Ou então: “a” era de avião, “e” era de elefante, “i” era de igreja, “o” era de ovo, e, “u” era de uva. Observamos a letra com o seu nome, e, havia o desenho ao lado, identificando o nome da letra, onde o cérebro infantil desde cedo já começava memorizar e associar, o objeto, a letra e a sonoridade emitida pela abertura labial. Temos observado que existe um intercâmbio entre, os músculos buco/maxilo/facial, bem no momento da pronúncia das letras. Direcionando a mesma técnica para o trabalho do solfejo, iremos encontrar a mesma diferença, no que diz respeito, ao timbre existente em cada nota musical.

Se pronunciarmos a palavra camarão, e, se por acaso formos separar as sílabas, seria assim: CA-MA-RÃO. Fazendo comparações referentes a duração sonora da sílaba que teve maior tempo no momento da pronúncia, foi a segunda sílaba: MA-A- , onde o cérebro infantil já começa a ser preparado para memorizar a sonoridade. A temática é a mesma para a Arte dos Sons, o cérebro precisa memorizar nota por nota, para que no futuro o discente possa produzir o texto musical sem precisar auxílio instrumental. A diferença da Gramática Portuguesa para a Gramática Musical, é justamente, os nomes das notas, pois precisamos utilizar todos os órgãos para produção de ambas, então, depois de analisarmos que para guardarmos na memória é preciso apenas, calma, separar um tempo exclusivo para o estudo e o trabalho do solfejo, e aguardarmos os resultados da produção da percepção musical.

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João Bosco do Carmo

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