EDUCAÇÃO MUSICAL – Na qualidade de reflexão na alfabetização da EJA. (PARTE 3)

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É possível trabalhar com estes alunos, deixando que os mesmos expressem seus momentos referentes ao que sabem, estudaram, ou, tem alguém da própria família que é músico ou, já estudou, toca, ou tocou algum instrumento, seja, de cordas, percussão, sopros, se há algum cantor na família. E se não existe nenhum parente que conhece a Arte dos Sons, trabalhamos da mesma forma este Corpo Discente, apresentando com cuidado para não bloquear a oportunidade pedagógica que existe em cada aluno. Podemos iniciar uma conversação para que cada aluno expresse o gênero da música que ele mais gosta. Deste ponto em diante, trabalhamos as ferramentas contidas dentro da música, por exemplo: Altura, Timbre. E assim a aula ficará proveitosa.

A experiência ou, as experiências que cada aluno tem guardado consigo,  já serve para trabalhar em sala de aula. Se trabalharmos,  por exemplo:  a Flauta Doce em sala de aula. E, pedir para um aluno da seguinte forma: “ Você vai até ao quadro ficando de frente para seus colegas e sopre a Flauta Doce! “ Não será um momento louvável, pois o aluno adulto, onde talvez não houve a oportunidade de vivenciar nada referente ao estudo da música e, ter que apresentar-se para a platéia  em um momento expressivo e sentimental, não será no momento uma boa ideia. Em vez disso, podemos trabalhar apresentando a Flauta Doce, como um instrumento musical bem simples, barato, e, que tem um valor importante para educar qualquer cidadão, do presente e do futuro. Podemos apresentar os tipos de Flautas existentes, a atuação da mesma na Educação Musical e, como um pequeno instrumento de sopro parecendo mais com um apito, dependendo da pressão aplicada no momento da execução do sopro pelo músico, pode ter um poder e um nível tão alto, na formação educacional e social do ser humano.

João Bosco do Carmo

http://lattes.cnpq.br/8222363703321930

E-mail: bcarmo45.bcm@gmail.com

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