PITACO ESPORTIVO – Peru 1, Brasil 0

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Aos 95 anos, o jornalista Hélio Fernandes ainda diz que “No Brasil, o dia seguinte sempre consegue ficar um pouquinho pior do que a véspera.” É assim, ultimamente, a partir da Delação Premiada; foi assim no dia em que a Seleção Brasileira saiu da Copa América, perdendo para o Peru, que nem uma ciranda de galinhas estonteadas.

No Peru, até os recém-nascidos conhecem a sua seleção, como nós sabíamos escalar a nossa, na Copa de 70, quando fomos Tricampeões do Mundo. Hoje, nem os jornalistas de beira de gramado sabem.

E o Brasil segue a sua ‘via crucis’ de derrotas. Ou seja, de repente, um país considerado bom DE bola consegue provar que não é bom DA bola. Ou seja, não tem juízo.

É claro que nossos jogadores revelam seus virtuosismos quando treinados em equipes organizadas, cientificamente calculadas no mundo europeu. Porém, uma vez convocados, às vésperas de uma contenda tática, não podem se converter em um time de futebol, revelando-se um bando de jogadores.

Também conveniente lembrar que os deuses são eternos no Olimpo. Para os gregos, os mitos ainda vivem, mas os deuses do futebol têm prazo de validade, não são eternos; suas habilidades veem-se submetidas aos limites do corpo sob o desgaste operado pelo tempo.
Dunga, o mais jovem anão de Branca de Neve, continua com a mesma idade, mas o nosso treinador já está bancando o tolo, ameninado como o do conto, mas real.

Desmiolado abraço!

Sosígenes Bittencourt

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