Nos últimos dias, a saúde pública tem enfrentado a chegada prematura da transmissão do vírus da gripe H1N1. O Ministério da Saúde indica que até o final de fevereiro deste ano foram registrados no Brasil 84 casos, com 11 óbitos. Vale realçar que em 2015, neste mesmo período, nenhum caso de H1N1 foi registrado. O vírus é resultado da combinação de segmentos genéticos do vírus humano da gripe, do vírus da gripe aviária e do vírus da gripe suína.

O Ministério da Saúde elegeu o dia 30 de abril, próximo sábado, como o Dia D da Mobilização Nacional no combate ao Influenza A. A 18ª Campanha Nacional de Vacinação, portanto, visa reduzir as internações e a mortalidade decorrentes das infecções pelo vírus da Influenza A.

Hoje, inicia a segunda fase da vacinação contra o vírus da gripe H1N1. Nesta etapa, os grupos prioritários, que abrangem as crianças de 6 meses a menores de 5 anos (até 4 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), trabalhador de saúde, idosos (a partir de 60 anos), povos indígenas, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional; adolescentes e jovens entre 12 e 21 anos sob medida socioeducativas, pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, serão imunizados.

Nesse cenário, cabe destacar a importância das ações de controle e pesquisa, as quais visam impedir a propagação de doenças, traduzindo-se em mecanismos apropriados para a construção de uma estrutura social apta a possibilitar condições vitais de saúde à população.

Lourinaldo Júnior.