Encerro as postagens referentes ao carnaval 2016, com esta matéria. Não poderia, portanto, terminar meus comentários acerca desse assunto, sem realçar à importante participação dos agentes  da AGTRAN – com destaque para o agente Barros – nesse processo.

Desde que a equipe de rua da AGTRAN foi apresentada, lá na Praça Duque de Caxias, que digo: COM ESSE TIMINHO, NÃO VAMOS CHEGAR A LUGAR NENHUM. Ora!! Como pode uma cidade do porte da Vitória, com quase 50 mil veículos, contar  apenas com uma dúzias de profissionais de trânsito nas ruas? Não adianta colocar a culpa nos agentes,  pela bagunça no nosso carnaval. À bem da verdade, o prefeito Elias Lira NUNCA quis resolver – ou pelo menos melhorar – a situação do trânsito da nossa cidade. Foram oito anos de ENGANAÇÃO E MUITA CONVERSA FIADA.

A invasão de carros, motos e veículos com seus respectivos paredões atrelados, no percurso oficial do carnaval, foi apenas um retrato fiel do que  é o trânsito no “dia dia” na nossa cidade. Infelizmente, essa é a realidade.

Em praticamente todos os desfiles de agremiações, houve queixas de veículos atrapalhando a fluidez do mesmo. O curioso é que a polícia estava pronta para interromper os desfiles caso houvesse “estouro” no horário (2h), mas, em contrapartida, não havia ninguém da prefeitura para cuidar na retirada dos veículos.

Na apresentação da nossa agremiação – SAUDADE– por exemplo, além de sofrer com carros estacionados no percurso oficial durante o desfile, por questão de bom senso e responsabilidade,  fiquei no compromisso de liberar a via, ao término da apresentação, em frente ao Fórum, para que o bloco “Na Pressão” pudesse concluir seu percurso dentro do horário determinado.

Para se ter ideia da operação que fui obrigado a realizar, para não interromper a apresentação da ‘MUSA”, no Bloco “Na Pressão”, que veio logo atrás do nosso,  basta dizer que a Orquestra Super Oara encerrou sua apresentação às 0:45h, e a multidão que acompanhava o trio com a cantora “MUSA” , passou na via  em que estava toda estrutura da SAUDADE (Trio Asas da América, ônibus da Super Oara, carro de apoio e etc) às 01:17hs, ou seja: em 32 minutos fui obrigado a desobstruir à passagem.

É bom que se diga, que tive, juntamente com o pessoal solidários,  de arrastar carros para cima das calçadas (na Avenida Silva Jardim) tirar as motos estacionadas dentro do percurso, tudo isso, sem a presença de qualquer agente da Guarda Municipal, da AGTRAN ou qualquer outro órgão que representasse a prefeitura. Na verdade, o carnaval da Vitória só acontece, por conta dos abnegados diretores de agremiações e o apoio, imprescindível da iniciativa privada.

Para concluir, portanto, não poderia deixar de comentar a infeliz declaração do amigo diretor da AGTRAN,  Hildebrando Lima, relacionada à bagunça generalizada no carnaval promovida pela prefeitura e seus respectivos representantes.

Primeiro: sua fala, através das Redes Sociais, revela uma insatisfação no cargo, um servidor público impotente, insatisfeito, ou seja, ele não está motivado para desempenhar suas funções.

Segundo: Não sei por qual motivo, o amigo Hildebrando “aliviou” para o seu chefe, o prefeito Elias Lira. É de Elias a verdadeira culpa por toda essa anarquia e humilhação pela qual passa a diretoria de trânsito da Vitória (AGTRAN).

Terceiro: Independente de qualquer coisa, face à sua arrogância e intolerância, o amigo Hildebrando Lima deveria, junto com todo seu pessoal, ser demitido sumariamente, isso porque, quem tá insatisfeito na função pública ou em qualquer outro cargo, deve pedir demissão e não, “modificar o mundo”, ou melhor, o local do carnaval.

Portanto, como já falei no início da postagem, encerro aqui minhas observações sobre o desastroso carnaval promovido pelos nossos gestores públicos, diga-se: Elias Lira e Paulo Roberto. De parabéns, no entanto, estão todos os dirigentes de agremiações, associações carnavalescas, patrocinadores e principalmente, O FOLIÃO DA VITÓRIA DE SANTO ANTÃO.