4 pensou em “Mensagem Natalina em Vídeo 2015: Cristiano Pilako

  1. O consumismo desenfreado desinventou a infância. O importante passou a ser o ato de comprar, não aquilo que se compra. A retirada de Papai Noel do universo infantil significa encurtar a infância e alongar a adolescência, daí os adultos que não conseguem ser adultos, convertidos em ADULTESCENTES. O consumismo desconstruiu a infância e erotizou as crianças.
    Antigamente, as crianças brincavam, hoje os brinquedos é que brincam. Mas, é bom frisar que o controle remoto é recente, mas a inteligência é remota.

  2. Natal do Senhor chama-se o dia em que a Sabedoria se mostrou como criança e o Verbo de Deus, sem palavras, emitiu voz humana. A divindade oculta foi, no entanto, revelada aos Magos pelo testemunho do céu e pela voz dos Anjos aos pastores. Celebremos, hoje, portanto, com solenidade anual, o cumprimento da profecia que diz: “A Verdade brotou da terra e a justiça olhou do céu”. A Verdade que está no seio do Pai brotou da terra para também estar no seio da Virgem mãe. A Verdade que contém o mundo brotou da terra a fim de ser carregada pelas mãos de uma mulher. A Verdade que nutre, incorruptivelmente, a felicidade dos anjos brotou da terra para ser nutrida com o leite dos seios maternos. A Verdade a quem o céu não basta, brotou da terra para ser colocada em um presépio. Em benefício de quem, tamanha sublimidade desceu a tão profunda humildade?! Evidentemente não para vantagem própria, mas, se tivermos fé, para nosso grande bem.

    Desperta, ó homem: Deus por ti se fez homem! “Levanta-te, tu que dormes e sai dentre os mortos e o Cristo te iluminará”. Por ti, repito, Deus se fez homem. Estarias eternamente morto, se não tivesse Ele nascido no tempo. Jamais te libertarias da carne do pecado, se não assumisse Ele a semelhança da carne do pecado. Perene miséria te consumiria, se esta misericórdia não te fosse feita. Não reviverias, se Ele não sofresse a tua morte. Sucumbirias, se não te socorresse. Perder-te-ias, se não tivesse vindo.

    Santo Agostinho

  3. “O Santo Natal não é apenas uma tradição cultural do Ocidente ou a simples memória, cara aos cristãos, de um fato histórico ocorrido na Palestina há 2015 anos. Ele é o momento em que o Redentor da humanidade se fez presente entre nós numa manjedoura, devendo ser adorado como Rei e Senhor do universo. O Natal é, sob esse aspecto, um dos mistérios centrais da nossa fé, a porta que permite entrar em todos os mistérios de Cristo. O Papa São Leão Magno (440-461) escreve: “Aquele que era invisível na sua natureza tornou-se visível na nossa. O Incompreensível quis ser compreendido; Aquele que é anterior ao tempo, começou a existir no tempo; o Senhor do universo, velando a sua Majestade, recebeu a forma de escravo” (Sermo in Nativitate Domini, II, § 2).”

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