EDUCAÇÃO MUSICAL – Um caminho paralelo a alfabetização infanto-juvenil. (PARTE 5)

Ao compararmos o alfabeto da Educação Escolar Regular e, da Educação Musical, iremos perceber uma diferença em suas composições, no entanto, cada gramática expressará suas características principais. O alfabeto musical contém sete (07) notas, tais quais: Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si, no entanto, para que estas notas, estas vogais musicais, chegassem até os dias atuais com estes nomes e esta estrutura, houve alguns procedimentos que precisamos esclarecer ou relembrar. Segundo Bohumil Med (1996,p.13), em sua obra Teoria da Música 4ª edição Revista e Ampliada, apresenta algumas citações que merecem apreciações de todos: “ A música foi cultivada durante muito tempo por transmissão oral, de geração em geração”. “ Guido d’Arezzo (992-1050) sugeriu o emprego de três e quatro linhas (o canto gregoriano utiliza até hoje o tetragrama). O pentagrama, sistema de cinco linhas paralelas, conhecido desde o século XI, foi adotado apenas no século XVII.”

Ao percebermos o processo de transformação existente pelo esforço realizado por Guido d’Arezzo, ao aplicar as cinco linhas paralelas denominadas de pentagramas, enriqueceu a forma de escrever e colocar na pauta as notas musicais, e, facilitar a compreensão no que diz respeito, na subida e na descida de uma escala. Quando a nota ultrapassar a parte superior acima do pentagrama, ou, a parte inferior abaixo do pentagrama, utilizaremos linhas suplementares superiores ou inferiores, ou linhas complementares. Onde complementam nas notas agudas ou, nas notas graves. Podemos trabalhar este tipo de disciplina com o Corpo Discente infanto-juvenil, para que o mesmo se adapte as colocações e as localizações das notas musicais no próprio pentagrama, onde passo a passo tudo fluirá naturalmente.

 

João Bosco do Carmo
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