Na noite de ontem (15), ao “passear” pelos canais abertos da televisão, dei uma parada na Emissora RedeTV! O programa em exibição era o Documento Verdade. O conteúdo das matérias teve como objetivo realçar fatos envolvendo milagres. Além de elencar casos famosos como a visão do Padre Cícero, ocorrido na cidade do Juazeiro, os milagres atribuídos ao Padre Donizetti, na cidade de Tambaú, São Paulo, a reportagem também falou de um caso ocorrido na cidade de Macatuba, onde uma imagem “chorou lágrimas de sangue”.

Muito bem, sem querer fazer qualquer ligação com os casos citados na referida reportagem da Rede TV, de maneira instantânea, lembrei-me de um fato  ocorrido aqui em nossa cidade, Vitória de Santo Antão, há mais ou menos trinta anos, lá na Rua Prefeito Manuel de Holanda, no Bairro Alto José Leal.

Pois bem, antes de falar dos detalhes do caso, já que tenho em meus arquivos um exemplar do Diário de Pernambuco do dia 18 de setembro de 1987, onde o jornal deu destaque ao fato aludido, inclusive na folha de capa, gostaria de dizer que lembro dos comentário da época. Naquela ocasião, tais quais tantos  outros curiosos, ainda cheguei a me dirigir para  lá, para vê a “tal” calçada que “JORROU SANGUE”. Aliás, lembro também que na cidade não se falava em outra coisa.

Vamos ao fato:

A “tal” calçada que JORROU SANGUE, ficava em frente à casa de nÚmero 748, da Rua Prefeito Manuel de Holanda, no Bairro do Alto José Leão. Os moradores da casa, naquela ocasião,  eram  o pedreiro José Severino da Costa e sua mulher, Antônia Teófilo de Lima.

O “mistério”, como assim ficou definido o “tal” evento, à época, mobilizou muitos profissionais para o local, o corpo de bombeiro, a polícia  e etc. Um dos médicos renomados da cidade, Doutor Fernando Gouveia, foi  o profissional que atestou que aquele “liquido vermelho que jorrou da calçada” era, verdadeiramente sangue.

Segundo a reportagem pessoas de Caruaru, Maceió, Escada, Pombos, Gravatá e Recife, fizeram caravanas para Vitória, para vê de perto aquele “milagre” ou “Castigo”. O delegado da cidade, à época, Paulo Alberes, mandou quebrar a calçada para tentar desvendar o caso.

Nessa diapasão, houve também pessoas, como o senhor Armando Caetano da Silva, que não acreditou em nenhum acontecimento “sobrenatural”, segundo ele tudo aquilo foi obra de algum “engraçadinho” para chamar à atenção do povo.

Portanto, para as pessoas que tem mais de quarenta e cinco anos, sobretudo às que moraram ou moram  no bairro Alto José Leal, certamente devem lembrar bem desse  caso. Sendo assim, qualquer pessoa que tenha maiores informações sobre este “evento curiosos”, ocorrido na nossa cidade na década de 80 e  do seu, respectivo desfecho (eu não lembro mais), favor complementar a postagem com mais detalhes.