Por volta do meio dia de ontem (18), para almoçar, caminhei no Centro Comercial na direção do Restaurante Spargus. Ao passar por uma loja, observei um cidadão tocando sax. Pensei comigo: olhe ai, que legal, quando sair do almoço vou saber de onde ele é.

Pois bem, depois de encher o bucho, conforme havia mim comprometido, comigo mesmo, fui até o enigmático artista do sax. Ao aproximar-me, achei a sua fisionomia “familiar”. Antes mesmo de falar alguma coisa e oferece-me os seus CDs e DVDs, fui logo perguntando: o senhor é de Bezerros ou de Gravatá? Disse também: Eu já conheço seu trabalho, inclusive tenho cinco CDs que lhe comprei numa  festa ocorrida em uma  fazenda na cidade de Gravatá. Ele parou de tocar, por alguns instantes, e batemos um breve-papo.

Depois de algumas informações, por ele me repassada, cheguei a conclusão que o senhor Manassés é um “artista de berço”.  Manassés Maximiniano de Moura teve o seu primeiro contato com a  música ainda na adolescência, quando completou 12 anos aprendeu a tocar violão. A inspiração veio do pai, Maximiniano de Moura, que era poeta e repentista. Disse ele: ‘‘Acabei enveredando, mas com outro estilo. Hoje toco teclado, guitarra e sax, que é o meu forte”.  Nascido em 30 de julho de 1960, na cidade de Bezerros, o músico começou a tocar sax em 1979 e não parou mais.

Sua história é de um guerreiro. Já foi vendedor de lanche, auxiliar de pedreiro, mecânico e protético. Hoje, se dedica apenas à música. Manassés costumar tocar em casamentos, confraternizações e aniversários. Também apresenta seu trabalho nas lojas comerciais e programas de rádio. O músico é presença garantida nas orquestras do carnaval de Bezerros e em festas tradicionais promovidas no Interior de Pernambuco. Portanto, fiquei feliz por ter reencontrado o artista do sax, Manassés, aqui em Vitória.