MASTURBAÇÃO DIDÁTICA NO PARÁ

Para quem já sonhou com aula prática, contextualizada, nada melhor do que tomar ciência do procedimento didático da professora de Biologia da Universidade Federal do Pará, em setembro de 2007,Adriana Guimarães.

Era uma aula da disciplina Células e Moléculas, e ela precisava de esperma fresquinho de alunos viris. Extremamente didática e insuportavelmente prática, rogou aos alunos que se dirigissem ao WC – water closed, e se masturbassem até ejacular. Como dois alunos se recusaram a cumprir o mandamento, ela os considerou desobedientese tirou o maior sarro com a cara dos meninos. Perguntou, inclusive, por que é que eles faziam aquilo todo dia, em casa, e não podiam fazer uma vezinha só na universidade.

Adriana nem considerou que a galera teria de ter um estímulo para obter ereção e atingir o orgasmo. Pois masturbar-se em série, lembrando-se da professora, por motivo meramente curricular, não é nada excitante para que se atinja o clímax sexual.

Os meninos foram ao banheiro cumprir a tarefa universitária, munidos de tubos de ensaio, enquanto as meninas aguardavam a coleta dos espermatozoides, catapultados em meio aos fluidos secretados pela contração involuntária dos epidídimos, ductos deferentes, próstata e vesícula seminal.

O pai de uma menina de 17 anos ficou arretado com a invenção e ameaçou recorrer aos meios legais contra a universidade. Não é brincadeira um pai que educou sua filha com tanto zelo sabê-la bisbilhotando, ao microscópio, esperma de coleguinha a mando de uma professora de Biologia.

Depois, todos ficaram sabendo que os banheiros não eram decentes para semelhante exercício, pois não dispunham das condições higiênicas necessárias, podendo provocar contaminação. Só serviam para uma masturbação que desperdiçasse os espermatozoides.

Sosígenes Bittencourt

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