A Alemanha agora é tetra. Em um jogo nervoso na tarde de ontem (13), esticado com uma prorrogação de trinta minutos, tendo como palco um dos estádios mais importante do mundo, o Maracanã, os selecionados argentino e alemão promoveram um grande espetáculo de futebol.
Tecnicamente falando o resultado foi justo. Mas a Argentina também poderia ter saído vencedora do jogo. Em alguns momentos teve oportunidade de abrir o placar e mudar a história. Mas como diz o ditado popular no mundo do futebol: “quem não faz, leva”.
Apesar dos muitos elogios ao time alemão, principalmente depois dos 7 x 1 enfiados no Brasil, a seleção alemã sofreu para chegar à final. Na primeira fase, e nas decisões do chamado mata-mata, a vida não foi fácil. O importante é que a justiça foi feita para a seleção que disputou 18 copas do mundo e esteve em oito finais ganhando a metade delas, ou seja, É TETRA.
Para os brasileiros que amam futebol e não queriam deixar de participar da torcida restou-lhes escolher ficar entre a cruz e espada. Torcer pelos nossos algozes ou torcer para o selecionado dos nossos eternos rivais. A Alemanha quebrou o velho tabu de time europeu nunca antes , em Copas do Mundo, ter levantado uma a taça em terras americanas.
Mas, independente de tudo isso, o BRASIL VENCEU A COPA fora dos gramados. Mostrou ao mundo, principalmente aos brasileiros com “síndrome de baixa-estima crônica” que não somos um povo vira-lata. O resultado deu invertido, ou seja, onde se tinha “certeza” que a coisa iria dá errado, deu certo, e onde já julgávamos vencedor – no campo – saímos com um dos piores desempenhos de toda história, nas vinte copas disputadas. Como dizem os entendidos na matéria: “ coisas do futebol”.
Da Redação