Armando diz que PTB tenta equilibrar forças em PE

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Senador destaca que Estado vive situação diferente (Foto: Bruno Campos)

A defesa do equilíbrio das forças políticas em Pernambuco segue como o principal elemento abordado pelos defensores da candidatura ao Governo do Estado do senador Armando Monteiro Neto (PTB). O próprio petebista, que preside o partido no Estado, aproveita toda oportunidade quem tem para destacar uma suposta necessidade de mudar a “balança” administrativa no Estado, que apresenta o PSB do governador Eduardo Campos no comando das duas principais gestões em solo pernambucano.

Durante o anúncio da filiação do deputado estadual Adalberto Cavalcanti (ex-PHS) às hostes petebistas, o senador Armando Monteiro Neto afirmou o seu partido está contribuindo para equilibrar essas forças.

“Quando se fortalece um partido, você está contribuindo para esse equilíbrio de forças. Nós não podemos ter um sistema unipolar, ou seja, um único polo de força. O melhor ambiente político é aquele onde existe uma maior diversidade, um maior equilíbrio de forças políticas. Quando não tem equilíbrio de forças, a própria politica perde um pouco o seu papel”, atestou o senador.

Em um indicativo mais direto ao PSB, o senador criticou a forma de convencimento que os socialistas estariam utilizando para atrair parlamentares do PTB a fazer a travessia Na última semana, os deputados estaduais Clodoaldo Magalhães e Marcantônio Dourado trocaram o PTB por PSB.

“Ficou evidenciado que há uma transferência ou uma ação para que deputados do nosso partido migrem para outros partidos, no caso o PSB. Eu considero isso uma coisa estranha na medida em que somos aliados. Haver uma migração de um partido dessa aliança para um partido central é algo que pode ser entendido uma ação estranha do ponto de vista político”, destacou Armando Monteiro Neto. “Nós do PTB temos feito outra coisa. Temos atuado para trazer deputados de legendas de oposição para esse conjunto político e não agindo para deslocar parlamentares do nosso próprio campo político”, complementou.

Apesar de ainda seguirem aliados, a ruptura dessa aliança tem data marcada. “Nós estamos hoje no mesmo campo. Há uma candidatura natural que é a da presidente Dilma. Nós estamos todos incorporados a essa base, inclusive o PSB. Se, de repente, o PSB decide assumir uma candidatura presidencial, esse campo vai se dividir naturalmente. E isso terá um reflexo no plano local sem dúvidas. Nesse cenário, a nossa aliança natural e preferencial seria com o PT ”, afirmou Armando, completando:“Eu não neguei que aspiro. Não sei fazer política escondendo pensamento. Agora, as nossas alianças, fundamentais para esse processo, ainda não estão definidas.”

Blog da Folha/PE

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