Lei Seca: fui obrigado a soprar no BAFÔMETRO.

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Como todos nós  sabemos a polêmica Lei que entrou em vigor em nosso país,  onde proíbe a ingestão de bebida alcoólica para as pessoas que vão dirigir é severa. Segundo o antropólogo Roberto da Mata, autor do livro: “Fé em Deus e Pé na Tábua”, livro este que terminei de ler recentemente, um dos grandes incômodos da sociedade brasileira, sobretudo o motorista, é justamente ser tratado de maneira igual, pois, segundo ele, estamos sempre apontado para os erros dos outros sem que percebamos os nossos, muitas vezes, igual ao dos outros.

Pois bem, na ultima terça (16), após apreciar o impecável espetáculo da Banda do Exercito Brasileiro, no Teatro Santa Isabel em  Recife, os amigos Pedro Ferrer, Carlos Freire, Aldenisio Tavares e eu, nos dirigimos ao Restaurante Ilha da Costa, localizado no bairro de Boa Viagem para celebramos a ocasião.

Muito bem, boa prosa, boas gargalhadas, aperitivos diversos e fechamos com um  jantar.  Após os “comes e bebes”   pegarmos a Avenida Boa Viagem na direção da Avenida Agamenon Magalhães, uma blitz da Lei Seca, que havia “levantado acampamento” na Avenida Antônio de Góis deu sinal para nós pararmos.

O motorista do carro era eu. O policial militar, de maneira educada e cordial pediu-me a documentação de praxe (habilitação e documento atualizado do veiculo). Após as devidas averiguações, o policial solicitou-me que fizesse o temido teste do bafômetro. Fiquei na fila juntamente com outros motoristas.

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Quando chegou a minha vez o funcionário do DETRAN fez-me a seguinte pergunta: “cidadão, o senhor ingeriu  bebida alcoólica?” De pronto, e sem titubeia respondi: Não. Ele então pediu-me para soprar de forma continua no bafômetro.

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Teste realizado… Resultado zero.

Como é bom ter o equilíbrio, saber que tomar umas e outras, em determinadas ocasiões,  não é o  fim do mundo. Saber  que  não  se  deve  misturar bebida com direção,  também é  um sinal de amadurecimento pessoal e responsabilidade coletiva.

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