Sei muito pouco sobre a minha cidade. E hoje é seu aniversário. Desaponta-me não falar nada em data tão festiva: 368 carnavais é muita coisa! Por isso acordei com a disposição de escrever algumas linhas, ainda que tais linhas não mereçam nada mais e além que o crédito, comumente concedido a quem é forasteiro.
Não sei o quanto de folclore há na história da minha cidade, nem sei mesmo se é o caso de se pensá-la como um causo. Mas reza a lenda que um bravo povo dessa terra afugentou um exército inteiro. Pelo menos é o que narram dois ou três livros que guardo na estante.
Na iminência de ver o território ocupado por colonos holandeses, abnegados guerreiros da minha cidade (nativos e agregados – como eu) não quiseram se subordinar a países baixos. Consideram-se, por certo, superiores.
O fato é que portugueses e brasileiros que aqui viviam (ou detinham algum tipo de interesse – seguramente, financeiro) botaram a tropa neerlandesa para correr, quebraram o maior pau. Pense num cacete! Mandaram-na às cucuias de Amsterdam.
Vitoriosos – vitorienses e neo-vitorienses tinham, agora… clique aqui e leia o artigo completo.
Por Marcelo de Marco.
