O bem e o mal regem à escuridão das pessoas.

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nos primórdios da filosofia a humanidade reflete sobre a existência do bem e do mal. A violência social, e de todas as outras formas, tema de grandes debates, passeatas atualmente, cientistas sociais e psicologias da área sociológica, apresentam grandes dificuldades de interpretação das razões dessas dinâmicas psicológicas.

Não são raros os excessos de violência por parte as forças policiais sobre os vendedores ambulantes que tentam sobreviver de seu trabalho de modo honesto, embora é claro de modo um pouco desordenado, coisa que não é culpa deles, mas sim de quem gerencia a estrutura do comércio na cidade, e são agredidos por supostos agentes municipais que os tratam como animais ou coisa pior.

O “rapa” sobre os camelôs no sudeste e em outros estados, já é de conhecimento de todos e agora em Vitória guardas de todos os tipos agem de forma truculenta fazendo uso do abuso da força para manter a falsa impressão de ordem social.

Ainda assim não fácil definir o que é uma ação “objetivamente ruim” ou entender porque as pessoas agem de forma contrária as expectativas da justiça. Insiste-se também no fato de que agimos assim, muitas vezes, segundo condicionamentos socioculturais.

Acredito na falta de preparo educacional dessas pessoas que agem com violência contra o próximo com o intuito de estar fazendo “seu trabalho”.

Finalmente, há nesses casos um vazio que encobre a incapacidade de compreendermos a verdadeira dinâmica que leva a alguém a desejar deliberadamente o sofrimento do outro. Sem esquecer que a educação familiar é fundamental para um crescimento de um adulto mais consciente de seus limites, direitos e deveres. A infantilização familiar a alienação por parte da TV e hoje da internet só vem a contribuir para esse desajuste.  Lembremos que a informação e o conhecimento são conceitos distintos e que podem não só criar uma ambigüidade de conceitos como uma confusão de opiniões.

Vamos tentar fazer do amor ao próximo um hábito mais constante, senão vamos tornar um o bem em extinção.

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Franklin Ferreira
Professor de Química

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