Distração e Destruição em Santa Maria

Não há catástrofe na natureza. Um Tsunami é um fenômeno, faz parte da natureza. O Vulcão não se sabe vulcão.

Catástrofe é episódio que envolve o ser humano. Quem desmata a montanha e se aloja no local, esperando a tromba d’água, está confeccionando uma catástrofe.

Tragédia é castigo imerecido. Quem morre debaixo de um furacão, não merecia. Isto é tragédia.

No episódio de Santa Maria, houve catástrofe, porque houve a mão do homem. Houve tragédia, porque havia pessoas desinformadas. Mas, houve crime, porque houve negligência, imperícia e imprudência. Houve crime, porque havia absoluta previsão de consequência.

Porém, um dado merece particular atenção, o aspecto vitimológico da catástrofe, o nível de conhecimento dos estudantes universitários que morreram no local. Estudantes de química, física, matemática e biologia não perceberem que estavam à beira de uma catástrofe; dentro de um ambiente hermeticamente fechado, com teto inflamável, diante de um conjunto que fazia show pirotécnico em suas apresentações.

Não cabe aqui discurso de caráter moral, xenofóbico, ou intolerância religiosa. Seria insensibilidade, falta de empatia, tripudiar sobre a dor humana. É momento de se solidarizar com as famílias enlutadas, punir os culpados e erguer os olhos, com a lição da perda, para o futuro.

Sosígenes Bittencourt

1 pensou em “Distração e Destruição em Santa Maria

  1. Quando Deus nos dá um castigo material, inclusive a morte, Ele o faz sempre visando nosso bem maior, ou um sofrimento menor. A salvação da alma, concedendo a vida eterna, vale infinitamente mais que a vida material.
    Quando Deus fez morrer os primogênitos dos egípcios, para puni-los de seus pecados de idolatria e feitiçaria, isso não significou necessariamente que os mandou todos para o inferno.
    Dando-lhes a morte, Deus castigava essas famílias para que compreendessem que seus ídolos eram falsos, e que eram verdadeiros demônios. Com esse castigo, Deus visava convertê-los. Visava ainda — e muito mais — ensinar aos judeus que não acreditassem nos ídolos do Egito, pois que o Deus verdadeiro tinha muito mais poder do que os demônios adorados pelos egípcios.
    Você levanta a hipótese de que os judeus inventaram os milagres narrados na Bíblia.
    Não lhe ocorreu que essa idéia, contrária à verdade da Sagrada Escritura, foi essa sim inventada pelos professores materialistas e comunistas que pululam nas escolas secundárias, transmitindo a seus alunos o que afirma Marx na sua “bíblia de imbecilidade e de ódio”?
    Sim, a obra de Marx, no dizer de Paul Claudel, é uma “bíblia de imbecilidade e de ódio”, pois só difunde mentiras, e só fez difundir crimes hediondos praticados maciçamente por todos os regimes marxistas, comunistas ou socialistas, como os de Stalin e Fidel.

    In Corde Jesu, semper,
    Orlando Fedeli.

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