Bullying: uma violência psicológica

Pegando carona em nosso último texto, vamos continuar o tema relacionado é  violência contra crianças, mas desta vez focando em outro adulto o professor, mais especificamente sobre o Bullying, nomenclatura desenvolvida há uma década para designar comportamentos agressivos e repetitivos de alguém para com outra pessoa sempre com finalidade ofensiva. O Bullying é bastante relacionado ao espaço da escola, mas ocorre também no ambiente de trabalho, através da internet e pelo celular, sendo este comportamento quando usado no trabalho conhecido por assédio moral. O Bullying é encontrado entre crianças assim como de aluno para com o professor, mas o que vamos evidenciar hoje é do educador para o educando.

Ofensas verbais, exclusões ou humilhações comportamentos que infelizmente são comuns nas escolas torna-se ainda mais grave quando surge do professor. Realmente é difí­cil encarar uma sala lotada de crianças entre três e cinco anos, muitas vezes com uma carência enorme na estrutura da sala de aula, com isto falta paciência e o professor se expõe a um despreparo na prática de educar. O que venho recebendo na clínica com bastante frequência são crianças com certo “trauma de escola” e os pais apontando como preguiça da criança ou que o filho não é inteligente, muitas vezes a causa vem por razões diversas e muitas vezes relacionadas à dinâmica professor-aluno.

No final desse texto coloco um ví­deo que encontrei com facilidade na internet, trata-se de uma situação que ocorreu com crianças onde as professoras e consequentemente as ajudantes ou assistentes de sala praticam esse ato. Para os pais e responsáveis pela saúde e educação de uma criança podem está se perguntando: “como podemos saber se uma crianças está sofrendo Bullying na escola, seja pela professora ou coleguinha da turma”? Um dos pontos bastante importante é sempre ouvir a criança com atenção, observando as ações e atitudes dela como, pedindo para mudar de sala, quando o rendimento escolar entra em queda, surge diarreias, pesadelos, insônias, assim como dificuldades de brincar com outras crianças ou/e não apresentar carinho com o professor.

Converse com o professor da sua criança a respeito deste assunto, é um tema real e precisa ser discutido, abra espaço para o educador falar sobre o assunto, a possível auto-reflexão pode ser um bom caminho para evitar a continuidade deste comportamento imaturo.

Vídeo de 0:08 segundo do YouTube: Professora pratica Bullying

 

Cleiton Nascimento
Psicólogo
CRP02.14558

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