Precisamos defender nosso município e tentar preservar a qualidade de vida das pessoas, priorizando os menos favorecidos, buscando sempre a organização das ideias, a junção das pessoas, a organização da sociedade civil. Todos são iguais perante a lei….todos sabem que este princípio constitucional é basilar. Mas, o que fazer diante de tantos desafios?  Mortes prematuras, mulheres espancadas pelos maridos apesar da Lei Maria da Penha, crianças abandonadas, jovens sem perspectivas, a população rural migrando cada vez mais para a cidade, idosos desrespeitados em seus direitos, grande parte da população ainda desempregada…, observamos muita gente analfabeta. Quantos desdentados ainda temos? Preservar o meio ambiente e nossas matas…que matas? As fontes de águas, poluídas e desprotegidas. A qualidade da educação questionável, o romantismo dando lugar ao computador, anestesiando o sentimento e robotizando seus usuários. E a nossa fé, como está? e a solidariedade, ainda existe? Tudo é veloz…sempre permanecemos sem tempo para nossos filhos, nossos amores, tudo em troca do dinheiro, do ter, do nada. É apenas uma reflexão! Não há pretensão de que haja concordâncias. E pra que concordâncias? Precisamos ser ousados e quebrar nossas amarras, como os jovens com sua rebeldia. Não podemos perder o foco, apesar de tudo. Pois a cidade precisa de nós e de nossa vocação. Vamos esquecer os tradicionais políticos, e as práticas imprestáveis dos nossos “lideres”. Devemos buscar outros referenciais, novas lógicas, outros meios, muitas alternativas e experiências, sem medo de errar! pois é essa repetição que nos levará aos acertos, a felicidade. Não a felicidade individualista de poucos, mas a felicidade coletiva de todos. Não vamos esperar algum grito, vamos fazer a nossa parte, vamos fazer logo o que temos de melhor, vamos exercer nossas profissões com maestria e responsabilidade cidadã, vamos aprender muito e socializar o aprendizado. Não nos preocupemos com a idade das pessoas…são pessoas.  E a cor de sua pele? Isso não é importante. “O importante é a rosa”, é a magia do som, da melodia,  é a lágrima de alegria, é deixar fluir nosso sentimento…é a verdade. Vitória de Santo Antão, clama por sua contribuição! O que você é capaz de fazer? Deixemos a covardia de lado, e façamos agora o que está ao nosso alcance, de preferência coletivamente, mesmo que seja pouco, mesmo que seja simples, mesmo que seja pequeno. Não importa… precisamos fazer.

Aristides J. F. Júnior
Advogado e Contador