FALECIMENTO DE CLAUDINHO – por Sosígenes Bittencourt.


Claudinho era filho de finado Rochinha, da Farmácia. Eu o tratava, como merecia, em homenagem a seu pai: Claudinho, o menino de Eulâmpio Valois da Rocha. Claudinho era simples, disciplinado, simpático sem afetação, uma cópia do pai – gente de antigamente – um pequeno gentleman.

A vida é feita de tempo e daquilo que fazemos com o tempo que temos. Ademais, morreremos. Contudo, uma vez vivos no mundo, não tem mais jeito, o jeito que tem é viver.

Agora, amigo Claudinho, és detentor de um segredo só a ti revelado. Um dia, fostes como nós somos; um dia, seremos como tu és. E segue-se um mistério profundo, nunca mais retornaremos a este mundo.
Até breve! Requiescat in pace!

Sosígenes Bittencourt

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