Borba Gato, a Pirâmide e o Leão Coroado: são todos farinha do mesmo saco!!

Ganhou repercussão nos grandes canais da mídia nacional e também nas redes sociais o ataque criminoso ao monumento público em São Paulo, ocorrido no último sábado (24). O ato nada mais é do que uma tentava de aprofundar o radicalismo político no nosso País. A barbárie em si, tal qual ocorrera  no mesmo modus operandi em outras partes do mundo, é algo criminoso e totalmente deslocado da razão.

Se socorrendo da “balela” de que o monumento é uma “simbologia de opressão contra negros e índios” bandidos se acham no direito de depredar e destruir  patrimônios históricos  públicos. Na democracia o direito à liberdade do protesto é um bem precioso e valioso,  no sentido da sua manutenção e, porque não dizer,  constante aperfeiçoamento. Eis aí a palavra mágica de qualquer relacionamento ou sistema de governo: RESPEITO ÀS DIFERENÇAS. 

O Borba Gato – figura erigida em forma de monumento -, que viveu no período da colonização como “bandeirante”,  entre outras coisas, foi caçador de negros e nativos, mas também foi descobridor de minas de ouro. Cabe, então, perguntar a esses bandidos que querem se passar por “ativistas”:  porque não se criar uma campanha para se jogar ao fundo do mar todas as peças em ouro? Afinal, em tese, esse material também representa,  em grande medida,  um passado de crueldade e exploração na direção  dos nossos irmãos africanos, ou não?

Já pensou, se amanhã, na nossa “aldeia” – Vitória de Santo Antão – chegar um “núcleo” de radicais criminosos “não católicos” e, por  intolerância religiosa  resolver  botar abaixo  “ A Pirâmide”, por achar que a homenagem a Jesus Cristo não foi justa? Ou mesmo,  alguns “viúvos” da monarquia brasileira depredar o nosso “Leão Coroado”  sob o pretexto de traidor do sistema?

Inicialmente, as comparações nos parecem  distantes, mas se adequarmos às devidas proporções, tem mais similitudes que incongruências….

Na historiografia não existe verdade “imexível” ou mesmo “absoluta”. Mas sob qualquer ponto de vista não podemos prescindir de civilidade social. Destruir memórias e momentos é uma prova incontestável que, enquanto sociedade, ainda estamos na “era da  linha tênue”  da porta da caverna, ou seja: ora primitivos,  ora intergalácticos,  como ocorreu recentemente em passeios extraterrestres bilionários……Estamos carentes de boas reflexões…..

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