Mergulhado numa pandemia sem precedente o Brasil escancara suas diferenças sociais. Por mais que governos  (nas três esferas) atenuem o problema pontualmente, noutro momento ele volta com força, pois a vida não espera pela vontade  e caridade alheia.

Na manhã de hoje, 06 de abril de 2021, vi uma cena que nunca antes havia presenciado  no centro da minha “aldeia” – Vitória de Santo Antão. Em pleno semáforo do cruzamento das vias João Cleofas de Oliveira com Mariana Amália, um cidadão empunhando uma placa de compensado que expressava um grito de socorro, no sentido da alimentação para combater a sua fome.

Nesse contexto pandêmico as ações solidárias se multiplicam em muitas direções. Todos nós estamos mais fracos, sobretudo no campo das emoções e sentimentos. Vitória não é um caso isolado  e a vida das famílias por aqui também tem sofrido os efeitos dessa praga, tal qual em todas regiões do País.

Na qualidade de sociedade estamos no meio do mesmo oceano e debaixo da mesma tempestade, mas, convenhamos, navegando em barcos diferentes…..