“Matança” também faz parte do cotidiano dos vitorienses!!

Com o título: “Interior sem clima de paz” o Jornal do Commercio do último final de semana (10 e 11) publicou, no seu caderno “Cidades”,  uma reportagem atinente ao aumento da violência nos municípios que estão fora da Região Metropolitana do Estado. Nela, explicita-se, em  números e percentuais,  aquilo que todos nós sentimos na pele, isto é: sensação real insegurança!!

Segundo a ONU – Organização das Nações Unidas – considera-se  “aceitável” uma taxa de até 10 homicídios por 100 mil pessoas.  Em algumas cidades pernambucanas o índice chega ao alarmante 171,5 (Cupira) e até a 198,5 (São José da Coroa Grande), bem acima da taxa média do estadual (57,09). Para se ter a ideia do que estamos falando, o Estado do Rio de janeiro – que está sob intervenção federal na segurança pública – apresenta uma taxa de 40,0 por 100 mil habitantes.

Pernambuco terminou o ano de 2017 com 21% a mais que em 2016. Saltamos de um ano para o outro de  4.479 para 5.427. Um aumento de 21%. A política praticada pelo governador Paulo Câmara, nos últimos três anos, nos quatro cantos do estado,  no que se refere à segurança pública, foi um desastre.

Não obstante nossa cidade, Vitória de Santo Antão, não aparecer nessa macabra estatística, não quer dizer que por aqui as coisas estão melhor. O problema, na verdade, é que no nosso município os índices de assassinatos veem se mantendo em altas taxas,  há vários anos consecutivos.

Coincidência ou não, desde que as três maiores força políticas do nosso município se alinharam no mesmo “campo político” estadual, isto é fazem parte da base do governo liderado pelo PSB,  que Vitória deixou de receber os investimentos necessários.

Ou seja: quando as três forças políticas locais, com assento no parlamento estadual,  passaram a “comer no mesmo coxo” Vitória de Santo Antão deixou de receber a atenção devida dos mandatários  de plantão. Não podemos, evidentemente, deixar de  elencar o crescimento e à organização do crime cada vez mais organizado com um dos fatores principais do aumento da violência em todas as regiões de Pernambuco.

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