As coisas estão mudando, mas a tática da defesa continua a mesma……

Faltando pouco menos de um ano para um novo encontro dos eleitores brasileiros com as urnas, podemos dizer: nada será como antes! Por mais que alguns digam que o nosso Brasil é “incorrigível”, tenho a absoluta certeza que, do ponto de vista da chamada “corrupção sistêmica”,  estamos no alvorecer de um novo tempo.

É natural que haja uma certa dose de ceticismo. Afinal, nossa geração foi educada com a  “máxima social” que “nem rico nem político seriam presos no Brasil”. Bem!! Os fatos atuais já demonstram claramente  que essa “verdade absoluta” já não se sustenta. Tem rico – rico de verdade – que tá “comendo” uma cadeiazinha há quase três anos. Tem ex-governador, acostumado a pegar jatinho para jantar em Paris,  que atualmente  é “inquilino” do presídio que ele mesmo inaugurou, lá no estado do Rio de Janeiro. O ex-todo poderoso presidente da Câmara dos Deputados, o Eduardo Cunha (o Caranguejo) já baixou a bola. Se antes ele era uma  “maquina de arrecadar dinheiro”, como bem disse, em delação, o  ex-deputado Pedro Correia, , hoje, não passa de mais um “leproso” no xadrez eleitoral.

A tática dos políticos acuados continua  mesma. Desde a “gangue do PT” aos seus algozes do PMDB – NÃO MENOS VIGARISTAS. Segundo eles, os acusadores devem ser desqualificados. A tese de conspiração vira discurso central e  colocada em prática. Abaixo, portanto, seguem algumas justificativas, em tempos diferentes, dos senhores Luis Inácio da Silva e Michel Temer.

“E descobri que tanto os meus acusadores, quanto uma parte da imprensa brasileira estão mais enrascados, mais comprometidos do que eles pensam que eu estava. Porque eles construíram uma mentira, uma inverdade, como um enredo de uma novela e tá chegando o fim do prazo. Afinal de contas, já cassaram o (ex-deputado) Eduardo Cunha, elegeram o (Michel) Temer pela via indireta, golpe, cassaram a Dilma. Agora tem que concluir a novela, o desfecho, acabar com a vida política do Lula porque não existe outra explicação para o espetáculo de pirotecnia”

“Para mim é inadmissível. Não posso silenciar. Não devo silenciar. Tenho sido vítima desde maio de torpezas e vilezas que pouco a pouco, e agora até mais rapidamente, têm vindo à luz. Jamais poderia acreditar que houvesse uma conspiração para me derrubar da Presidência da República. Mas os fatos me convenceram. E são incontestáveis”

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