“Se não fizer acerto, não coloca um paralelepípedo no chão”

Hoje pela manhã, mais uma vez, registrei que o tanque ornamental da Praça da Restauração, recém reformada com dinheiro público, continua furado e não cumprindo a sua função natural que é “enfeitar” o equipamento  público.

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Essa praça, que foi inaugurada pelo prefeito Manoel de Holanda em 24 de janeiro de 1954, recebeu, por conta dessa reforma, mais de R$ 2.000.000,00 (dois milhões) e, apesar de ter sido inaugurada às pressas por conta do calendário eleitoral há quase um ano, ainda não está totalmente pronta.

Não só os vitorienses, assim como todos os brasileiros, face as últimas notícias relativas à “OPERAÇÃO LAVA-JATO”, começaram a entender um pouco  da “dinâmica” utilizada pelos políticos brasileiros nas questões das obras públicas, aliás o advogado do tal Fernando Baiano, “operador” do PMDB no esquema fraudulento, não aliviou para ninguém quando disse que em nenhuma prefeitura do Brasil se coloca uma pedra de calçamento sem  que antes, haja  um “acerto”. Vejamos:

Mário de Oliveira Filho, advogado do lobista Fernando Antônio Falcão Soares, o Fernando Baiano, fez uma afirmação perturbadora. Disse ele: “O empresário, se porventura faz alguma composição ilícita com político para pagar alguma coisa, se ele não fizer isso, não tem obra. Pode pegar qualquer empreiteirinha e prefeitura do interior do país. Se não fizer acerto, não coloca um paralelepípedo no chão”

O curioso dessa declaração é que nos mais de cinco mil e quinhentos municípios brasileiros não apareceu  ninguém para desmenti-lo, nenhum político para dizer que ele estava conversando besteira ou generalizando. Aliás, vale lembrar também que da nossa terra, Vitória de Santo Antão, não se ouviu, da boca dos políticos e gestores, algo que se configurasse em  um contraponto ao que foi  afirmado pelo advogado do bandido,  que atende pelo vulgo de Fernando Baiano.

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