TRÂNSITO: “Preso numa gaiola sem grades”

Hoje (11) pela manhã, por volta das 8h, juntamente com amigo advogado, Jairo Medeiros, fiquei aprisionado no bloqueio ocorrido na  BR 232 promovido pelos militantes do MST.

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Com um compromisso agendado para 10h – Audiência com o Secretário Estadual de Imprensa, Ennio Benning, no Palácio do Campo das Princesas – a diretoria da ABLOGPE  ficou desfalcada  pois três dos seus  membros.

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Neste caso não se tem muita coisa pra se fazer, sobretudo quando o lugar que você ficou na imensa fila de carros, é uma espécie de “ponto morto” no que diz respeito ao sinal da telefonia móvel. Não tem jeito, se não exercitar a paciência o “infeliz evento” poderá lhe trazer mais desgastes. Após tomar pé da situação, saber do que se trata, é hora de começar a traçar um novo “plano de voo” para o dia. Como o movimento dos carros,  por volta das 10h,  aproveitei que fiquei próximo ao retorno, na altura do Parque Aquático de Pernambuco,  “dei voltando” para  Vitória.

Neste ínterim, em que fiquei plantado no asfalto, fiz várias observações e vaguei por algumas “órbitas mentais”. Encontrei também, na mesma situação que eu, ou seja, “aprisionado”, o amigo vitoriense Rômulo Mesquita. Com Rômulo, falei, entre outras coisas, que o trânsito, de maneira geral, é o espaço que frequentamos diariamente mais DEMOCRÁTICO, nele, todos são iguais, desde aquele que está montado em uma Ferrari ao piloto de um Chevette.

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Nesta “muvuca” toda pessoas  que estavam  lucrando com a paralisação. O rapaz que vendia água mineral,  em pouco tempo, acabou com seu estoque. Logo depois me aproximei de outro vendedor, desta feita  de confeito “nego-bom”,  para pergunta-lhe se ele já sabia que aquela “parada” iria acontecer. Veja o vídeo entenda sua resposta:

Alguns rapazes, oriundos da cidade de Altinho, falaram-me que a programação era almoçar em casa, por volta do meio dia, mas que ainda –por volta das 10h –  estavam no caminho de ida sem previsão de chegar no ponto desejado. Veja o vídeo.

Sendo assim, entre outras atividades, me utilizei do tempo “perdido” para produzir esta matéria que vocês acabaram de contemplar, ou seja, ficar preso no trânsito também não é o fim do mundo, claro, quando o motivo da viagem não é  problema  de saúde ou coisa do gênero.

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