Pedro Ribeiro: apenas dois comentários.

Largo da Alfândega

No dia de ontem (10) publicamos, aqui no blog, um artigo enviado pelo  presidente do Instituto Histórico e Geográfico da Vitória, professor Pedro Ferrer. No bojo do seu oportuno comentário, deflagrado por uma nota publicada pelo Jornal do Commercio do domingo (09), nota esta,  que simultaneamente tive acesso,  reflete bem o seu compromisso com o registro do  legado histórico da nossa cidade iniciado, indiscutivelmente,  pelo Mestre Aragão.

jornal do commercio - 09 de novembro de 2014 - domingo - pág

Como todos sabem, sou um curioso da história da “minha Vitória de Santo Antão”, portanto,  sinto-me, neste momento, no dever de fazer dois comentários:

Primeiro Comentário:

Com relação à indiferença do prefeito Elias Lira com à história do nosso município e seus respectivos heróis, devemos perdoa-lo, pois, ninguém é obrigado a dar o que não tem. Já como gestor público, devemos sim, “condená-lo”, pois, na qualidade de prefeito, o mesmo, tem obrigação de fazer as escolhas certas no que diz respeito ao seu secretariado, fazendo com que as pastas municipais sejam ocupadas por pessoas com perfis sintonizados com as atividades afins. Já com relação à edição do livro, pela Câmara, proposto pelo professor Pedro ao vereador Edmo Neves, me associo ao sentimento de que ainda vai ser possível vê-lo concretizado.

Segundo Comentário:

Com relação à falta de destaque do nome do  “nosso”  Pedro Ribeiro em alguns registros sobre a Guerra dos Mascates, pela maioria dos historiadores, acredito ser motivado pelo fato de à época  (1710) nossas terras (Vitória) ainda pertencer AO TERMO DE OLINDA, uma vez, que só passamos a ter autonomia política a partir de 31 de maio de 1812 (pouco mais de cem anos depois), ou seja, deixamos de ser Freguesia e passamos à categoria de Vila.

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Portanto, como o ápice da Guerra dos Mascates se deu na Marins dos Caétes, e a tropa, comandada por Pedro Ribeiro, oriunda daqui – Vitória – se juntou as demais na cidade do Recife para só depois chegar em Olinda, é possível que a maioria  dos registros deste acontecimento tenham atenuado o  feito  heroico do nosso Pedro Ribeiro e respectivamente dos movimentos ocorridos aqui em nosso torrão, já que todos, sob o ponto de vista territorial, formavam “um só corpo”, ou seja, eram todos da mesma PROVÍNCIA.

Sendo assim, esses foram os comentários que achei bem por fazê-los. De antemão, vou logo avisando: longe de mim, querer divergir, ou até mesmo desafiar, no campo do conhecimento histórico, o professor Pedro Ferrer.

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