De volta ao passado…

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Na manhã de ontem (01) recebi no meu escritório comercial uma correspondência do Instituto Histórico da Vitória, endereçada, exclusivamente aos sócios, que diz o seguinte:

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Pois bem, após ter lido com atenção o referido comunicado liguei para o professor Pedro Ferrer, presidente do Instituto, para perguntar-lhe alguns detalhes com relação a correspondência. Depois de falar ao telefone, por alguns minutos, constatei a veracidade das “informações” comentadas nos QUATRO CANTOS DA CIDADE.

O fato é o seguinte: desde o tempo do Mestre José Aragão, a Prefeitura cede funcionários para trabalhar nas dependências do Instituto Histórico, localizado na Rua Imperial. A entidade, nos últimos anos, vinha contando com os trabalhos, em meio expediente, de três funcionários efetivos e três contratados pela municipalidade.

Muito bem, a contribuição EXTRA, a partir de R$ 50,00 (cinquenta reais) que a diretoria está pedindo  aos sócios, é para tentar minimizar as dificuldades dos funcionários contratados que, desde de janeiro de 2013 estão SEM RECEBER, mesmo dando  expediente, de maneira prestativa e assídua, como de costume.

Ainda na minha conversa ao telefone, disse ao professor Pedro, que poderia contar com a minha solidariedade, como também, com a minha contribuição dos R$ 50,00, pois, não deveríamos, em hipótese alguma, sacrificar os funcionários da municipalidade que prestaram, e ainda prestam serviço à  casa.

Sem querer entrar no mérito, neste momento, fico apenas pensando nas dificuldades dos  funcionários, contratados pela municipalidade, lotados para trabalhar em outras entidades e até na própria Prefeitura, que certamente não irão contar com seus salários, e muito menos, com a compreensão de quem deveria pagar-lhes.

Casa grande e senzala quadro

Casa Grande e a Senzala

Para encerrar, quero apenas dizer que nossa cidade, em pleno século 21, está reeditando uma espécia de ERA DA SEMI-ESCRAVIDÃO, modelo de gestão municipal, muito difícil de ser explicada, na grande mídia, pelos pós-modernos SENHORES DA CASA GRANDE.

4 pensou em “De volta ao passado…

  1. Vitória não pertence ao Brasil, pois ainda aqui a lei Áurea não foi assinada.

    Sobre essa falta de respeito com o trabalhador vitoriense, mesmo sendo de contrato temporário é vergonhoso saber que uma cidade tão cheia de tradição que no momento estar em destaque no cenário nacional, pessoas trabalham sem nehuma previsão de ver seu justo salário em sua conta bancária no final do mês e isso há mais de 90 dias. Independete se eles foram 55,40 ou 13 ficam as perguntas: onde está a justiça deste país? O ministério público não está vendo isso? Ou será que eles já foram “comprados” por Elias e seu grupo? Sabe-se que no lugar de leis sérias Elias no mínimo já era pra ter tido o mandato caçado por essa e outras sanagens.

    Obrigado!

  2. Nao paga salario? Cade os 500.000,00 que a Prefeitura pode disponibilizar todos os dias, segundo a reportagem feita com o senhor Barbosa?!!Interpretada por esse blog a alguns dias atras!?

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