Foto: Giovanni Alves Duarte

Recentemente li no blog do Inaldo Sampaio, que o governador Eduardo Campos, o mais bem avaliado do País, há cada trinta dias faz reunião de monitoramento. Se senta com os secretários para ouvir deles uma prestação de contas: o que fez, o que não fez, porque não fez, prazo para conclusão de obras, etc. É o modelo de empresa privada, funcionando num ente público.

Muito bem, em nossa cidade, onde a maioria dos secretários municipais estão insatisfeitos com a atuação do “chefe”, que não dá autonomia para eles, nem para “tirar uma cadeira do lugar na própria sala”, além de engessar o bom andamento da gestão serve para Elias angariar, no próprio secretariado uma certa rejeição. Chegando no quarto ano de gestão do Governo de Todos, acreditem se quiser, ainda tem secretaria que não tem sequer uma sala. Secretário que não pode participar de uma reunião importante fora da cidade, porque não tem gasolina para botar no próprio carro para fazer o deslocamento.

O curioso disso tudo é que, segundo comentários de pessoas da própria Prefeitura,  tem um secretário forasteiro, que não tem do que reclamar, inclusive, já teve secretário, colega dele que questionou o Prefeito dizendo: “Elias, eu acho que desaprendi a fazer conta, tem colega secretário, que mora fora, vem todo dia de carro para o trabalho, almoça diariamente em restaurante e ganham a mesma coisa que eu ganho.  Sou um sujeito controlado e o salário fica apertado, fico, as vezes, sem entender”.

Para variar, a resposta veio com o arrogante silêncio de sempre. São, entre outros, por conta desses modelos gerenciais, diferenciados que a gestão do Governo de Todos vem amargando altos índices de reprovação popular a começar pelo secretariado da “casa”.