Rosas rubras lembram isto:
(E nisto, elas lembram tudo)
Lembram as chagas de Cristo
E o seu sofrimento mudo.
Branca, não é dos martírios
A cor, no entanto, ao vê-la
Na alvura dos castos lírios,
Toda candidez parece
Ver a “Mãe do Puro Amor”,
Estátua viva da dor
As chagas beijando em prece.
Junho de 1969
(Entre o céu e a Terra – 1972 – Corina de Holanda – pág. 35).