Fim de Semana Cultural:
“Eu e o Tempo” (poema) – Por Egidio T. Correia

Na mão de obra do tempo
Que o meu pensamento trabalha
Quando a memória não falha
Eu lembro vários momentos.
Sacrifício, sofrimento,
Tristeza, constrangimentos
Muitas doses de alegrias.
A juventude traquina
Namoricos com muitas meninas
Que a mocidade me deu.
Nada perdido ou em vão.
Nada pra me arrepender.
A vida me fez aprender
Pediu um preço eu paguei.
Agora amadurecido
Continuo destemido
Em busca de mais saber.
Se precisar pagar mais – Eu pago.
O que precisar de novo – Eu faço.
Quero sucesso e fracassos
Porque viver é assim.
Não quero pena de mim,
Nem minha nem de ninguém.
Vivo sem nada temer.
Para mim tudo, limpo tudo bem.
Sem mágoa ou rancor de ninguém
Irei batalhando assim
só paro quando morrer.

Egidio T. Correia é poeta,
membro da Academia Vitoriense de Letras, Artes e Ciência

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