Diria não mil vezes.
Mas negar caleja o coração
A frieza que exala a cada não
Congela a pace dos meus Deuses.
Por que o sim é tão divino?
Queima a garganta e os instintos
Faz viver até os Platelmintos
E ressoa até o mais insigne sino.
O Sim é o que me sustenta
E me dita aos ouvidos o que escrevo.
É este que em noite faminta me alimenta.
Mas o Não, palavra por vezes nojenta.
Que tange o mundo e faz um nevo
Tece em mim uma vontade, ainda mais, sedenta.
Darlan Delage – Poeta “Os Confundidos”.
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