O “mundo político” nacional, até a última sexta (06), esteve no compasso de espera, no que diz respeito às novas regras eleitorais, que regulará as próximas eleições. De antemão, no meu modesto entendimento, os nossos nobres deputados federais e ilustríssimos senadores, após um longo período de muito bla, blá, blá, produziram apenas uma “maquiagem política”, ou seja: abusaram nos “cosméticos” e deixaram de lado os “antibióticos necessários”.
Sem querer entrar no bojo das mudanças – nesse momento – começo a acreditar que para o próximo pleito estadual (2018) algumas modificações relevantes acontecerão no mapa geopolítico pernambucano, inevitavelmente, com modificações radicais no plano local. Isto é: as três maiores correntes políticas locais não apoiarão o mesmo candidato a governador, o que ocorreu, excepcionalmente, no pleito imediatamente anterior (2014).
Inicialmente, imagino, que só está garantido no palanque da reeleição do Governador Paulo Câmara o grupo liderado pelo prefeito Aglailson Junior. Já a turma comandada pelo ex-prefeito Elias Lira, e o conjunto ligado ao deputado Henrique Queiroz, por conta das acomodações partidárias, em nível nacional e estadual, certamente, estarão apoiando outros postulantes para comandar o Palácio do Campo das Princesas… Apenas uma opinião…
Outra coisa: também ocorrerá, em função da macro-mudança, no que diz respeito ao fim das coligações proporcionais para as eleições de vereador, prevista para 2020, é o acirramento político na casa Diogo de Braga, ou seja: o prefeito Aglailson Junior, que já está em rota de colisão com o parlamento local, possivelmente, terá maiores dificuldades nessa relação, nos dois últimos anos do seu mandato, sobretudo, por falta de habilidade pessoal, assim como por não existir no seu grupo político, até agora, ninguém com a capacidade de dialogo com o parlamento, para intermediar esse “caldeirão de interesses” que muitas das vezes se dá fora da “caixa republicana”.
Por fim, com vistas ao processo eleitoral de 2018, o primeiro passo já foi dado. Ou seja: as novas regras já foram postas. A partir de agora, para os mais atentos, a campanha política (2018) já começou. Os políticos que andavam meio distantes, doravante, irão se reaproximar. Fazer ligações telefônicas e lembrar que as pessoas existem. Voltar a frequentar espaços festivos, tais como: aniversário de boneca, amigo secreto para cachorro, cultos das mais variadas matrizes religiosas, reuniões de todo gênero, quer aconteça para jovens, adultos ou velhos. Enfim, chegou a hora de retirar a fantasia do armário, retocar a maquiagem e subir no palco, para poder passar ao eleitorado, incautos e interesseiros, as cenas “necessárias” para manter-se ou chegar ao poder……..