Meus 50 anos: comecei a segunda metade da vida!!

Hoje, 26 de dezembro, completo vários ciclos natalícios. Mais um ano, mais uma década e o primeiro meio século de existência! Idade, assim como quase tudo na vida, é uma questão de referência. Para quem tem quinze anos, cinquenta parece ser um fardo pesado. Mas para quem já rompeu a barreira dos oitenta, voltar ao meio século da caminhda lhe sugere um mergulho num favo de mel.

Minhas primeiras lembranças, relacionada à comemoração de um aniversário de cinquenta anos, me remete ao longínquo ano de 1978. Nesse tempo, na qualidade de criança, com apenas uma década de vida, participei de duas festas “cinquentenárias”. A primeira foi a de “Seu” Aluízio Ferrer e a segunda a do meu pai, Zito Mariano.

Na do “Seu” Aluízio, ocorrida aonde é hoje a sua residência, quando ainda estava em construção, ao final da festa, os convidados da “corriola” foram “jogados”, literalmente,  num tanque com água. Papai foi contemplado com a “honraria”.

Comemorado no Antigo Restaurante “Recanto Gaucho”, os cinquenta anos de papai, para mim, foi inesquecível. Naquela ocasião, entre outras descobertas, pela primeira vez,  fui ao microfone, no meio do salão, para ler algumas linhas. As mesmas foram escritas pelo meu tio Inocêncio. Falei bonito!! Atualmente, só lembro a frase final: “tenho dito”.

Envelhecidos estarão, contudo, todos os cinquentenários que se acharem detentores do amplo conhecimento do mundo. Imagino, porém, que a constante curiosidade nos permite manter viva a criança que habita dentro de todos nós. Novos aprendizados e constantes reflexões talvez seja o caminho mais acertado para angariarmos mais vitórias do que derrotas. Aprender  com os próprios erros, suponho,  será sempre a forma infalível e mais segura,  rumo ao estado da perfeição – se é que esse danado existe!

Aliás, é bom que se diga: ainda não foi inventado o manual ou um aplicativo para a chamada “Vida Infalível”. Muitos até trilham, açodadamente, na busca pela felicidade, mas, muita vezes,  esquecem de curtir o caminho,  sem tempo de estacionar no trajeto, para contemplar a paisagem ou curtir o clima, algo,  aliás,  que nunca mais terão a chance de reviver.

Chego, portanto, na adolescência da velhice (como muito dizem) entusiasmado com a vida e espero, daqui pra frente, viver cada nova fase com sabedoria, equilíbrio, sensatez e muita saúde. Evidentemente que não deverá faltar lucidez. Um pouco de magia e nostalgia também serão bem vindos,  isto é: não haverá de haver contra indicações!

De resto, com efeito, espero poder continuar vivendo e contribuindo com tudo que participo, sobretudo no seio da familiar e no contexto social da Vitória de Santo Antão,  até porque O CENTRO DO MEU MUNDO É A MINHA CIDADE.

6 pensou em “Meus 50 anos: comecei a segunda metade da vida!!

  1. Grande Pilako! Parabéns, amigo! Que continue a cada dia colaborando com sua cidade, nossa cidade, com seus textos, sugestões e relembrando a história da Vitória. Agora, só 50?? Cinquenta vc tem só de cavalgadas.
    Que história é essa?? Hahahaha
    Forte abraço!

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