Um presente raro, sem duplicata…

Por generosidade do presidente do Instituto Histórico e Geográfico da Vitória, professor Pedro Ferrer, recebi, recentemente, uma fotografia, retocada à lápis grafite, do meu avô materno, Célio Meira. Aliás, na AVLAC- Academia Vitoriense de Letras, Artes e Ciência – fui empossado, na qualidade de acadêmico, justamente para defender, entre outras cosas, sua obra e o seu legado.

Acredito que gostar ler e escrever não seja algo que esteja diretamente ligado ao nosso DNA. Mas também não podemos dizer que o ambiente pelo qual o sujeito seja criado não interfira, frontalmente, na sua formação e nos seus interesses.

Posto isso, contudo, não acredito que trago na minha composição genética o interesse pela leitura e pelo prazer em escrever, diariamente,  tal qual esteve presente  na rotina do  meu avô (Célio Meira), durante toda sua existência, no mundo dos vivos. Ler e escrever, todos os dias, muitos dos quais, por várias horas, para mim, é algo normal e, vale salientar, prazeroso. Aliás, não troco uma leitura do meu interesse, por nenhum outro programa. Leio de tudo: de bula de remédio à artigo acadêmico, de jornal antigo à postagem instantânea na internet.

Portanto, para concluir, gostaria de agradecer ao amigo Pedoca, pela gentileza da peça rara, retratando o bom vitoriense, Célio Meira –  pai da minha mãe, Anita Garibaldi – que atuou dentro e fora da nossa cidade como escritor, jornalista, cronista, contista, advogado e promotor de justiça, além das passagens marcantes pelo Instituto Arqueológico Pernambucano e Academia Pernambucana de Letras, essa, na qualidade também de presidente.

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