Nascida numa velha primitiva mina
Corre milênios rolando pelas pedras
Na descida de uma cachoeira emoção e evolução
Em busca da perfeição
Percorrendo toda terra
Germinando esse solo sagrado
Do homem para o nascimento
Os vegetais e árvores crescendo
Indo desaguar no mar
O sol aquecendo evaporação e precipitação
A terra chuva trazendo
Faz lembrar reencarnação
Pois tudo é transformação
De moléculas e paixão vivida
Revividas em todo coração
Do homem em evolução
É princípio origem da criação
Água que vem do céu
Que corre pelo chão pro céu voltar
Na chuva retornar
E a terra voltar é como reencarnar
A mesma essência
Em corpo matéria renovada
Pra nova vida experimentar
Sete vezes setenta vezes
Que precisar o homem receber
O perdão pra renascer
Oportunidade à esclarecer
O caminho da iluminação
Justiça divina é reeencarnação
Lei da natureza
Que espera do tempo à salvação
Quem não tem pressa em aprender à lição
Sofre nas reencarnações
Aprende pela dor
O que não viveu com amor
Tem que amar para resgatar
Aquele último centil
E se libertar de reencarnar
Para a felicidade conquistar
Marcone Melo – É poeta vitoriense.
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