Dias atrás relendo artigos escritos na Vitória de Santo Antão de antigamente encontrei um registro do Mestre Aragão que falava na fundação de um Asilo de Mendicidade, no ano de 1914. Além das reuniões – no sentido de angariar recursos – uma quermesse chegou a ser organizada para a efetivação e concretização da ideia.
Naquela ocasião, em artigo no Lidador, alguns já reclamavam do desânimo “doentio” da nossa sociedade, que não “abraçava” as causas nobres e de caráter humanitário. Acolher em local apropriado os que viviam da boa vontade alheia se fazia necessário. Com apenas 18 anos de idade, o jovem autor desse projeto foi o meu avô materno, Célio Meira.