Tony Nogueira – lançamento do Álbum Samba no Ponto…

Toda minha gratidão por todos que compareceram no lançamento do Álbum Samba no Ponto e fizeram parte de um momento que, certamente, não vou esquecer tão cedo! Vocês fizeram dessa noite ainda mais especial! A todos, um caloroso e sincero abraço do fundo do meu coração! Impossível nomear todos que participaram de forma direta e indireta desse trabalho, mas minha Gratidão à todos!
Vamos em frente porque é só o começo da caminhada. Antes de tudo, graças ao nosso Deus, e pude contar com a força, determinação e apoio de pessoas como minha esposa Alexsandra Nogueira, meu amigo, parceiro, padrinho, Maestro e Produtor Jorge simas, o Diretor e roteirista Túlio Feliciano, Ynah Nascimento, Delbert Lins, Alex Walker, Fernando Honaiser, todos os músicos e profissionais que fizeram o Show e ao Manhattan Café Theatro.
Valeu!
Tony Nogueira

Os 25 anos do Jornal Folha de Pernambuco!!!

Através da postagem do Blog do Magno Martins, tomei conhecimento da “Boda de Prata” do Jornal Folha de Pernambuco que justamente é hoje – 03 de abril de 2023. Não sabia que havia sido nesse dia (03/04), mas lembro-me bem que comprei um exemplar no dia da sua estreia nas bancas. Acredito que se procurá-lo nos meus arquivos encontrá-lo-ei.  Salve engano, custava $0,25 ou $0,50  – o preço era anunciado com a foto de uma moeda.

Incialmente,  seu conteúdo era eminentemente policial. Dizia-se à época que se espremesse as folhas da “Folha” escorria sangue. Era uma espécie de “bandeira 2” impresso.  Após esse ¼ de século em circulação o referido veículo de informação cresceu e se modernizou. Viva os 25 anos da Folha de Pernambuco!!!

Kleber Duarte: mais um aquecimento na Corrida e Caminhada da Vitória!!!

A exatamente um ano – no dia 03 de abril de 2022 – estávamos vivenciando a 1ª edição da Corrida e Caminhada da Vitória. Ainda no contexto das medidas sanitárias que, entre outros impedimentos, naquela ocasião, colocava limite de 500 participantes para eventos dessa natureza, o referido encontro esportivo foi coroado de êxito,  tanto no conjunto da  organização quanto ao número de participantes – esgotamos as inscrições com antecedência.

Pois bem, por uma feliz coincidência, no dia 03 de abril de 2022, o nosso amigo Kleber Duarte, competente profissional da área esportiva, promoveu o chamado aquecimento para a corrida. Naquela ocasião, no retorno dos atletas ao ponto de concentração, teve um tradicional “parabéns pra você”. Portanto, aproveito o ensejo para enviar felicitações natalícias ao amigo e lembrar que na 2ª edição da Corrida e Caminhada da Vitória, que em 2023 ocorrerá no dia 23 de abril, teremos o profissional Kleber comandando o “aquecimento dos atletas”.

Talvez – por Marcus Prado.

TALVEZ O QUE RESTOU DA CASA DE RODIN E CAMILE CLAUDEL DEPOIS DO FIM DO CASAMENTO.
TALVEZ DA CASA DOS PRAZERES E DAS QUIMERAS DA RUA DO LIMA,
TALVEZ DO CABARET VOLTAIRE, EM ZURICH
TALVEZ DA CASA DE FRIDA KALO E DIEGO RIVERA, DEPOIS DAS TRAIÇÕES,
TALVEZ DO MOLIN ROUGE, EM RECIFE
TALVEZ DO BAR SAVOY
TALVEZ DA CASA DOS BANHOS, NO RECIFE
POR FIM, TALVEZ DO SALÃO AZUL, DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO.

Marcus Prado – jornalista. 

Ivan Rocha e Jonas Albuquerque – por @historia_em_retalhos.

Estes são os estudantes Ivan Rocha e Jonas Albuquerque, as primeiras vítimas fatais da ditadura militar em Pernambuco.

Naquele 1.° de abril de 1964, estudantes estavam reunidos na Faculdade de Engenharia do Recife.

Por volta das 14h, expulsos pelos militares, saíram em marcha pelas ruas da capital, com o objetivo de chegarem até o Palácio do Campo das Princesas, protestando contra o golpe militar e buscando apoio popular.

Na esquina das ruas Dantas Barreto e Marquês do Recife, os soldados formaram uma barreira.

Os estudantes entoavam palavras de ordem.

Deflagrou-se um clima de tensão.

Um disparo para o ar foi realizado.

Os estudantes continuaram a gritar e, a partir de então, passaram a ser os alvos dos disparos.

Dois caíram mortos.

Jonas tinha 17 anos e era estudante secundarista do Colégio Estadual de Pernambuco.

Ivan, de 23, era acadêmico de engenharia.

Jonas foi atingido por um tiro mortal de revólver na boca, que estilhaçou o seu maxilar (“O caso eu conto como o caso foi”, de Paulo Cavalcanti).

Enquanto isso, Miguel Arraes resistia no Palácio do Campo das Princesas, recusando-se a aceitar as ofertas apresentadas pelos militares para que renunciasse ao seu mandato.

Mais tarde, à noite, os coronéis João Dutra Castilho e Ivan Rui de Andrade chegaram ao Palácio para prender Arraes, levando-o para o 14.º Regimento de Infantaria, no bairro de Socorro, em Jaboatão dos Guararapes.

Arraes deixou o Palácio em um fusca dirigido por Valdir Ximenes, seu primo e diretor da Companhia de Revenda e Colonização (foto).

No mesmo dia, em uma sessão extraordinária, acompanhada por militares, a Assembleia Legislativa, por 45 votos a 16, declarou a vacância do cargo de governador.

No dia seguinte, Arraes seria mandado para Fernando de Noronha, que funcionava como prisão.

O vice-governador Paulo Guerra (Arena) foi empossado governador de Pernambuco.

Assim foi o triste dia 1.° de abril de 1964 no Recife.

Jamais aceitemos revisionismos históricos de ocasião.

#ditaduranuncamais
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Doutor Gamaliel da Costa Gomes – por Pedro Ferrer.

Gamaliel da Costa Gomes, antonense filho do comerciante Severino Gomes, mais conhecido como “Seu” Biu Nova Seita, em virtude de  pertencer à Igreja Evangélica Pentecostal. “Seu” Biu, membro ativo,  junto ao deputado federal Aurino Valois e do comerciante Dilermando da Cunha Lima ajudou a erigir o atual templo.

Gamaliel da Costa Gomes era diplomado em Direito tendo ocupado os cargos de Promotor e Procurador do Estado. Assíduo membro do Instituto Histórico e Geográfico da Vitória e do Círculo  dos Amigos da Vitória. Em vida foi casado com a sra. Palmira Cândido Carneiro, filha do industrial Joel Cândido Carneiro, um dos fundadores da Pitú com a qual teve quatro filhos: Severino, advogado do Engarrafamento Pitú, Cláudia, residente em New York, nos USA, Leonardo, gerente industrial do Engarrafamento Pitú e Davi,  industrial estabelecido no ramo de artefatos plásticos. Gamaliel faleceu, recentemente,  aos 93 anos na cidade do Recife. O sepultamento ocorreu no cemitério local, São Sebastião.

Pedro Ferrer – presidente do Instituto Histórico e Geográfico da Vitória

Demóstenes de Olinda d’Almeida Cavalcanti – por Pedro Ferrer.

No dia 20 de setembro de 1873, a senhora Edeltrudes de Holanda Cavalcanti d Almeida deu à luz uma criança do sexo masculino. O pai, major Claudino José de Almeida Lisboa, pôs-lhe o nome de Demóstenes de Olinda. Vitória de Santo Antão ganhava um poeta e escritor. Concluído seu curso primário, partiu, em 1886, para o Recife na tentativa de realizar um ideal acalentado desde a mais tenra idade, bacharelasse em Ciências Jurídicas. Matriculou-se no Ginásio Pernambucano. Disciplinado em tudo: no acordar, no vestir e no estudar, logrou grande êxito nos estudos, sendo um destaque em classe. Nos horários extraclasses criou com alguns colegas um pequeno jornal, “O Literário”. Terminado o “Curso de Humanidades” ingressou na Faculdade de Direito do Recife. Ainda estudante das ciências jurídicas, colaborou com diversos jornais da capital escrevendo artigos, crônicas, contos e poesias. Em dezembro de 1895 recebeu seu diploma de bacharel em Direito indo trabalhar na diretoria da “Instrução Pública” e de “Melhoramento do Porto do Recife”. Seu único livro publicado, “Ortivos”¹, em 1894, ainda estudante, não teve a devida divulgação mas é carregado em sentimentos. “Pelos seus versos sente-se que o seu cantar era o amor, a felicidade, o sonho, a alegria de viver, e só raramente cantava a dor, o sofrimento” (Júlio Siqueira).

Em 1897 foi nomeado promotor público da comarca do Alto Rio Doce, Minas Gerais. Seu bom desempenho mereceu-lhe uma rápida promoção, juiz da cidade de Patrocínio, na mesma Alterosa. Não teve tempo de assumir o novo cargo. No dia 15 de agosto de 1900 faleceu, deixando viúva a senhora Augusta Olinda de Almeida Cavalcanti. Não tiveram filhos.

Além do seu livro “Ortivos”, único editado e publicado, deixou inúmeras poesias avulsas, dispersas tanto em Pernambuco, como no Rio de Janeiro e em Queluz, cidade mineira onde faleceu.

Em 26 de janeiro de 1901 um grupo de escritores pernambucanos, liderados por Carneiro Vilela, criaram a Academia Pernambucana de Letras, tendo o nome de Demóstenes sido indicado para Patrono da Cadeira, nº 20. Era o mais alto reconhecimento do mérito literário daquele que tão cedo partira para a eternidade. Esse reconhecimento se estendeu e se manifestou ainda com a publicação de sua biografia no Dicionário Corográfico, Histórico e Estatístico de Pernambuco e no Almanaque de Pernambuco. Foi ainda homenageado na capital pernambucana com a aposição do seu nome em uma rua do bairro da Madalena. Semelhante reverência recebeu da prefeitura de Camaragibe que deu seu nome a uma rua em Aldeia. Vitória de Santo Antão também soube reverenciar a memória do seu ilustre filho, colocando seu nome em uma rua no bairro do Cajá.

.NOTURNO

Sonhei ( ai se eu assim sempre sonhasse:)

Que, reclinada, tinha-te ao meu lado,

e te beijava a loira fronte, a face

rubra e o rubro seio perfumado.

Que esse meu sonho azel sempre durasse:

que de leve não fosse perturbado

o sono meu: que nunca eu despertasse

senão na clara noite do noivado

Isto eu pedia aos céus ainda ouvindo

a doce prece dos teus lábios, quando

vou de repente as pálpebras abrindo…

Despertaste (dirás) verso cantando…

mas não: eu não te vendo ao lado, rindo,

só poderia despertar chorando!…

ESCURO TEMA

Cada vez que te falo me convenço

que melhor fora se te não falasse,

porque se em ti eu tanto não pensasse,

não te falava do que menos penso.

E digo mesmo que este amor intenso

que guardo n’alma, eu antes não guardasse,

pois dos loucos, se assim eu não te amasse,

não pertencia ao número e pertenço.

Longe de mim não és feliz, ausente

de ti não sou feliz: mas os desejos

que temos se resumem num somente.

Ah! Não termos do pássaro os adejos

para estares comigo eternamente

e eternamente eu te cobrir de beijos!

ORTIVOS¹ – VERSOS

Hugo & Cia – Editores

Papelaria Americana

Recife – 1894

1 – Ortivo = nascente, que está nascendo, oriental.

Pedro Ferrer – presidente do Instituto Histórico da Vitória. 

Os 76 anos do amigo Manoel….

Membro da “Corriola da Matriz”, participante efetivo das “Missões Culturais”, o amigo Manoel, domingo (26), reuniu familiares e amigos para celebrar a passagem dos seus 76 anos de vida. O encontro, com direito a conjunto musical, bolo e “comes e bebes” aconteceu em pleno Pátio da Matriz. Manoel  é daqueles sujeitos que chamamos de “sangue bom”.

Raquel e Danilo – Viva os Noivos!!!

Já ratificada no plano jurídico, Raquel e Danilo, na tarde do sábado (25), diante dos familiares e amigos mais próximos receberam as melhores energias religiosas e selaram união matrimonial. O evento aconteceu no espaço para recepções e eventos “Casa da Cerâmica”, aqui, em Vitória de Santo Antão.

Raquel é minha sobrinha. Filha de Alzira e Murilo. Danilo,  um sertanejo da cidade de Petrolina. E no mundo que permanece girando, duas pessoas se encontraram para seguir juntas,  caminhando e dividindo a vida até o dia do juízo final. Viva os noivos!!!

18ª Edição da Corrida das Pontes – Recife..

Catalogadas como uma das provas de corrida de rua mais importantes da região Nordeste do Brasil e mais “badalada” do estado pernambucano, a “Corrida das Pontes”, realizada no Recife, ontem (26), reuniu corredores de tudo quanto é lugar, por assim dizer.

Da nossa “aldeia” – Vitória de Santo Antão – partiram vários grupos. Por lá, encontrei muita gente conhecida. O curioso desses encontros é que os mesmos acontecem quase sempre às 6h da manhã do domingo. Para tanto, precisamos madrugar para não perder “a hora”. Mas todo mundo tá feliz……Vamos Correr….?