A televisão na minha visão

A televisão é uma concessão de serviço público. No Brasil, não cumpre sua finalidade primordialmente educativa, que é obrigação, busca apenas o lucro. Qualquer fiscalização no intuito de coibir baixaria é logo tachada de “CENSURA”. O Estado se omite, e a mídia fica totalmente ao bel-prazer de empresas privadas. O escritor norte-americano Roger Shattuck (1923-2005) resumiu o descaso: Evitar que a pornografia chegue às crianças pela TV não é limitar a liberdade de expressão, é cuidar da saúde pública e da educação.

A televisão sexualiza a adolescência e escandaliza com a consequência. A meninada se cria assistindo a beijos de desentupir pia, vendo gente se escanchando ao meio-dia, quando faz neném, a própria televisão deita sensacionalismo em cima. Quer dizer, ganha dos dois lados. Tanto na teleaudiência da influência quanto na teleaudiência da consequência. Manchete: Menino de 13 anos engravida menina de 12 anos que dá à luz bebê de 7 meses.

Depois da Internet, a Televisão virou um radinho de pilha para mim. Sobretudo porque a Internet disponibiliza todo acervo cultural da humanidade para todo mortal. E eu não sou nenhum abestalhado para gastar todo o meu tempo ocupado com fuleiragem. Se você resolver endoidar, a internet o ajudará, mas se você quiser virar santo, ou sábio, a internet também o ajudará. Na Internet está o Bem e o Mal, só depende de sua formação educacional.

Sosígenes Bittencourt

Prefeitura realizou reunião sobre o carnaval 2015

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Aconteceu na noite de ontem (26), no auditório da Faculdade Osman Lins, uma reunião carnavalesca que teve como principal objetivo discutir o conteúdo de um Decreto Municipal que tem por finalidade regulamentar as festividades carnavalescas de 2015. Os Secretário Municipais, Ozias Valentim e Paulo Roberto, assim como presidentes de associações – ABTV /ACTV – e diretores de agremiações marcaram presença no encontro.

Fotos: Site da Câmara de Vereadores de Vitória

Fotos: Site da Câmara de Vereadores de Vitória

Por um dever de justiça, devemos creditar aos vereadores Geraldo Filho e Novo da Banca a ideia da regulamentação da festa (carnaval) por decreto, pois, após o fiasco, por parte da prefeitura na organização do carnaval 2014, os edis procuraram a ABTV para, em conjunto, provocar uma Audiência Pública, no sentido de discutir, democraticamente com todas as partes envolvidas, o melhor modelo para festa. Se o evento não chegou a ser concretizado, naquela ocasião, deve-se creditar à falta de solidariedade por parte do Presidente da Casa, vereador Edmo Neves, que foi insensível ao pleito dos colegas vereadores, assim como dos  diretores de agremiações carnavalescas naquela ocasião.

Pois bem, voltando à reunião de ontem, após o decreto ter sido apresentado em um telão, cujo conteúdo não pode ser devidamente analisado e apreciado por todos, as discussões foram aberta em torno de vários pontos.

osizas

Na sua intervenção, o Secretário  Municipal de Governo, Ozias Valentim, disse está de acordo que as agremiações que são animadas com trio elétricos voltem a desfilar pelo entorno da Praça da Matriz. O presidente da ABTV, Charles Romão, entre outras coisas, disse que não se deveria fazer mais aquela “propaganda enganosa”, na manhã da  segunda-feira de carnaval com a transmissão da Rede Globo, disse ainda, que a ABTV, com relação à força desproporcional usada pela polícia na direção das agremiações, artistas e folões no carnaval passado, foram devidamente cobradas às providências juntos as autoridades. A presidente do Clube de Fado Taboquinhas, Verônica, explanou sobre a democratização do carnaval. Gilberto  Lorena, assim como outras pessoas também fizeram uso da palavra.

charles

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Na minha intervenção oral, fiz questão de dizer que o carnaval 2014, catalogado por dirigente de agremiações, comerciantes e,  principalmente pelos foliões, como pior carnaval da história da cidade, não foi de tudo ruim, até porque, se a “tragédia carnavalesca” não tivesse ocorrido, não estaríamos discutindo, com os representantes da prefeitura, no final de novembro 2014, o carnaval de 2015.

Também levantei algumas questões de ordem burocrática que, de certa forma, engessam a participação das pequenas agremiações, quando, na minuta do decreto, se cobra CNPJ e até certidão negativa de órgão federal, para só assim, acontecer a liberação dos minguados recursos da prefeitura.

Minha sugestão, nesta questão, foi que as associações, já existentes (ABTV e ACTV), atuem como uma espécie de “guarda-chuva” na liberação dos recursos governamentais, ou seja, o dinheiro vem para as entidades, elas repassam aos contemplados e prestam contas. Outra coisa que discordei do decreto foi a exclusão das associações (ABTV e ACTV) no processo carnavalesco.

Em outro ponto do decreto discordei da tentativa da prefeitura de querer “jogar” para cima das agremiações a responsabilidade com os fios que cruzam as vias da cidade onde desfilam os trios elétricos, ora!! quem tem  que tomar a frente nesta questão é sim, a prefeitura, até porque a regulamentação desta matéria é, constitucionalmente, de sua responsabilidade.

Com relação aos critérios usado pela prefeitura, no que diz respeito aos valores repassados às agremiações,  foi outro ponto que levantei, dizendo, inclusive,  que deverá ser melhor debatido.

Com relação aos investimentos em palco e suas respectivas apresentações no carnaval da Vitória, votei a dizer: PALCO  É UMA FIGURA ALIENÍGENA ÀS NOSSAS TRADIÇÕES. O palco seria bem vindo, como nos carnavais de outrora onde na semana pré-carnavalesca eram usados, justamente para aquecer o carnaval. Nossa festa maior (carnaval) tem mais de 120 anos e foi forjada na tradição dos cortejos, ou seja, o folião da Vitória gosta de “pegar” seu clube no seu local original de saída, desfilar com ele e voltar para o ponto inicial.

Terminei minha intervenção dizendo, entre outras coisas, que precisávamos desta minuta de decreto,  impressa, nas nossas mãos, para que possamos  fazer uma avaliação mais apurada. Com relação ao carnaval da Vitória, disse que é uma obra inacabada, iniciada pelos nossos ancestrais, muitos deles parentes dos que ali se encontravam,  e que estamos apenas dando continuidade, onde,  logo-logo,  já estaremos catalogados nas páginas do passado, e que portanto, ninguém deve pensar que é proprietário do CARNAVAL SECULAR DA VITÓRIA.

paulo roberto

Na fala do Secretário Paulo Roberto, responsável pela leitura do decreto apresentado no telão, ficou, pelo menos para mim, a impressão que ele aprendeu alguma coisa com os erros cometido no carnaval passado (2014), onde a prefeitura, de maneira unilateral tentou “se esconder” por trás da Promotoria e da  Polícia Militar para, então, IMPOR suas vontades e seus projetos, sem levar em consideração à história das agremiações e,  sobretudo à liberdade dos foliões.

Portanto, gostaria de dizer que mesmo continuando com a opinião de antes, ou seja, pela criação de um COMITÊ GESTOR DO CARNAVAL, dispensando assim,  qualquer tipo de imposição e interferência  nas festividades momescas, na minha avaliação, o carnaval  2015  começou  de maneira positiva.

Para encerrar, gostaria aqui  de repetir uma frase proferida, repetida vezes, pelo prefeito Elias Lira que diz: “quanto se planta uma boa semente, se colhe um bom fruto”. Com isso, quero dizer que a gestão do Governo de Todos chega para comandar seu sétimo carnaval consecutivo, e se lá atrás tivesse planejado o carnaval  da forma correta não estaríamos, “nesta altura do campeonato”, precisando recomeçar praticamente do zero. Mas, como diz o ditado, nunca é tarde para compreendermos que erramos e que precisamos aprender com quem sabe mais.

Ao final do encontro gravamos um vídeo com o Secretário de Governo, Ozias Valentim, onde o mesmo faz uma pequena avaliação da reunião. Veja o vídeo:

“Aconteceu mais uma emergência” – diz internauta Rogério Albuquerque

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Aconteceu mais uma emergência em uma das ruas atingidas pela feira livre. Dessa vez a senhora Nair Eustáquio, moradora da atual Rua Professora Lenira Santos (antiga Rua Dias Cardoso), precisou de atendimento médico emergencial e o SAMU foi acionado. Os familiares dela passaram por momentos de muita tensão, pois além da preocupação com o socorro de um ente querido, a situação ainda ficou mais agravada com o bloqueio das ruas que dão acesso às residências dos moradores. Isso ocorreu na manhã do sábado (22.11), com as ruas totalmente indisponíveis para tráfego. Num primeiro momento, ainda houve a tentativa de afastar os bancos e mercadorias para que a ambulância pudesse entrar até o local. Diante da resistência de alguns feirantes e também para não atrasar ainda mais o atendimento, a ambulância ficou estacionada distante. Sem opção, os socorristas a removeram até o local onde foi possível estacionar o veículo, através da feira em pleno horário de pico, com as ruas repletas de bancos, mercadorias, feirantes e consumidores. Era visível o constrangimento e a angústia dos familiares com toda essa situação. Infelizmente a senhora Nair faleceu dois dias depois. Há algum tempo estava com a saúde bastante debilitada e, por diversas vezes, os serviços de emergências foram chamados para socorrê-la. Mas foi a primeira vez que isso aconteceu ao sábado e ela não resistiu. Vale salientar que a equipe do SAMU foi muito eficiente e, apesar de toda essa adversidade, não mediu esforços para estabilizá-la. Tudo isso só confirma o parecer do Corpo de Bombeiros na Promotoria local, em 04.06.2013, que alertou para a total insegurança da feira e que todos os atingidos por ela estão em risco constante. Numa situação emergencial, a rapidez no atendimento é fundamental para o sucesso do mesmo. Qualquer obstáculo que atrase o socorro, como ruas bloqueadas por exemplo, pode contribuir para um desfecho trágico. As autoridades municipais já foram alertadas sobre esse perigo e até o momento nada fizeram. A verdade é que vivemos sobre um campo minado, com o perigo iminente de explodir. Enquanto em Vitória esse problema é ignorado pela Prefeitura, outras cidades do interior de Pernambuco enfrentaram essa questão e transferiram suas feiras para áreas apropriadas. Onde isso aconteceu, além de um comércio popular organizado e estruturado, a questão mobilidade melhorou sensivelmente. Talvez muitos não saibam, mas esse assunto está na Justiça. Após várias reivindicações da Promotoria ignoradas pela Prefeitura, o Ministério Público ingressou com uma Ação Civil Pública contra o Município. Qualquer cidadão pode consultar o processo, acessando o site www.tjpe.jus.br, clicar em processos de primeiro grau/consultar e informar o número 2387-35.2014.8.17.1590. Esperamos que o Poder Judiciário atue concretamente para reverter essa situação.

Rogério Albuquerque

VIGÍLIA, ONLINE, DE PROTESTO E REIVINDICAÇÃO – pelo internauta Jordania

VIGÍLIA, ONLINE, DE PROTESTO E REIVINDICAÇÃO

“HÁ 96 DIAS(18/08/14 – 22/11/14), 2.304 HORAS, 96 ALVORADAS, 96 NOITES, 14 SEMANAS, 03 MESES, (0) ANOS, ESTÁ SENDO COBRADO DO PREFEITO A RESTITUIÇÃO DE UM BEM CULTURAL, PATRIMONIAL, DO MUNICÍPIO”.

Sr. Elias Lyra, devolva a nossa praça Duque de Caxias, arborizada e ajardinada.
Uma de suas funções como servidor, gestor, é de empenho no zelo da preservação e proteção do patrimônio municipal .
No seu governo, há quase dois mandatos, houve continuidade, permissiva, na desfiguração, devastação, extirpação, iniciada por atos de imprudência e desatino do governante anterior, sr. José Aglailson, num de nossos bens patrimoniais da cidade.
Fomos apartados, forçadamente, do bom costume da nossa cultura, de sentar para descanso reflexivo e uso como lazer naquele tradicional local, herança memorial, que faz parte da história da terra.
Ponha “A MÃO NA CONSCIÊNCIA”; queremos restaurada a praça Duque de Caxias; e também, por favor, com a mesma extensão de quando foi inaugurada.

Código Penal – CP – DL-002.848-1940
Dos Crimes Contra o Patrimônio
Capítulo IV

Dano
Art. 163 – Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia:

Pena – detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa.

Dano Qualificado

Parágrafo único – Se o crime é cometido:

Inciso III – contra o patrimônio da União, Estado, Município . . . (Alterado pela L-005.346-1967)

Eu, no gozo dos meus direitos à cidadania, peço ao Ministério Público Federal a apuração das responsabilidades.

JORDANIA

Momento Cultural: Leitura e ação – por Célio Meira

Dr. Célio Meira (Escritor)

Abra o Novo Testamento,
e aprenda, com emoção:
– A doutrina de Jesus
é paz, amor e perdão.

E depois dessa leitura,
se ponha, logo, em ação:
– procure fazer o bem,
de acordo com a lição.

* * *

“Do mundo nada se leva”,
diz o povo, com razão.
Mas, na morte, levarei,
teus olhos no coração.

* * *

No jardim, quando passaste,
no teu passo bem faceiro,
misturaste teu perfume,
com as rosas do canteiro.

Na visão de nosso mundo,
neste ponto ninguém erra:
– Todo orgulho se destrói.
em sete palmos de terra.

* * *

Aos que amam o Nazareno,
não dê, nunca, triste exemplo:
– se não tem Jesus na mente,
não vá buscá-lo no Templo.

(migalhas de poesia – Célio Meira – pág. 32 e 33).

Curiosidades Musicais: Ismael Silva – por Léo dos Monges

Ismael Silva

Milton de Oliveira Ismael Silva, nasceu em Niterói no dia 14 de Setembro de 1905.

Ismael Silva não era do Estácio de Sá e sim da praia de Jurujuba, Niterói, onde nasceu. Aos três anos morreu-lhe o pai, o operário Benjamim da Silva, que deixou de herança para a mulher, Dona Emília Corrêa Chaves apenas cinco filhos para criar. Ismael era o filho mais novo do casal. Dona Emília foi para o Estácio, lugar de gente pobre como ela. Mas, para ganhar a vida lavando roupa, teve de distribuir a criançada entre os parentes. O pequeno Ismael foi viver com a tia Carola na Rua São Diniz, na subida do morro de São Carlos. Só aos seis ou sete anos voltou a morar com a mãe e os irmãos, na Rua do Bispo, no Rio Comprido, a um passo do Estácio.

Para estudar, Ismael teve que criar um caso. A mãe era analfabeta, não sabia como era importante fazer os filhos aprender a ler e escrever. Além disso, trabalhava o dia inteiro, não tinha tempo para levar as crianças à escola. O pequeno Ismael via os outros garotos estudando. Todo dia pedia a mãe para levá-lo. Todo dia Dona Emília repetia a mesma resposta:

– Amanhã eu levo.

Um dia o próprio Ismael resolver a o problema. Sem ninguém da casa saber, foi a uma escola e entrou na primeira sala que encontrou. A professora espantou-se ao ver o pequeno estranho parado junto à porta: um crioulinho sujo, raquítico. Talvez quisesse uma esmola.

– O que você quer, menino?

– Eu quero estudar, aprender a ler.

O espanto da professora foi maior ainda, mas no dia seguinte Ismael estava matriculado e já de livro na mão. A vontade de aprender era tanta que ele logo se destacou como aluno aplicado, passando na frente dos outros. Terminou o primeiro livro antes de todos, ficou então com o encargo de tomar conta dos alunos mais atrasados, ensinando-lhes o que já aprendera. Ia sempre ao quadro negro, para ensinar tabuada aos colegas.

Aos 15 anos Ismael fez o seu primeiro samba, “Já Desisti”, que nunca foi gravado.

Em 1925, aos vinte anos, Ismael Silva lança seu primeiro sucesso, Me Faz Carinho, gravado pelo pianista Cebola (Orlando Tomás Coelho). É o começo da conquista da cidade, depois de já conquistado o Estácio, onde ele era conhecido em todas as rodas de samba.

Em 1928 Ismael e seus companheiros do Estácio formaram um bloco chamado “Deixa Falar”, que desfilou em 1929 ao som de um ritmo mais acelerado do que o ritmo dos ranchos, com surdos e tamborins marcando esse novo andamento, o samba. Esse bloco foi o precursor das escolas de samba.

O sambista Ismael Silva participou de uma série de shows em universidades, sendo reconhecido como um mito da MPB, ou ainda nas palavras de Vinicius de Moraes, “São Ismael”, um apelido carinhoso.

O bloco “Deixa Falar” seria em escola de samba, pois formaria professores de samba! A Escola desfilou de 1929 a 1931, e consta que não teve continuidade pela perda de dois de seus fundadores, Nilton Bastos, que morreu de tuberculose em 8 de setembro de 1931 e Edgar Marcelino, que foi assassinado numa roda de jogo em 25 de dezembro do mesmo ano. Desiludido, Ismael mudou-se para o centro, e a escola, que já tinha plantado a semente das escolas de samba, teve seu precoce fim.

Enfim, desapareceu. Houve até quem o julgasse morto. Sozinho, triste, sem dinheiro, perambulou por aí. Sabe-se que foi morar com uma irmã e alguns sobrinhos, mas de repente desapareceu. E só voltou ao convívio dos amigos e familiares a partir da década de 50, quando teve seu grande sucesso “Antonico” gravado por Alcides Gerardi.

1963 ficou muito doente, sofrendo com uma úlcera varicosa.
em 1964 fez algumas apresentações no Zicartola. A genialidade de Ismael está contida em suas músicas. Sua obra influenciou diversos compositores de várias décadas, entre tantos, Chico Buarque.

Em dezembro de 1977 Ismael foi operado da úlcera varicosa que tinha na perna. No ano seguinte, um pouco antes do carnaval, teve princípio de enfarte, mas foi socorrido a tempo. Mas, em 14 de março de 1978, um fulminante ataque cardíaco o levou. Ismael Silva compôs mais de uma centena de músicas, a maioria sambas, e poucas marchas. Entre elas: Ao Romper da Aurora, Antonico, Me Faz Carinho, Adeus, Se Você Jurar, Uma Jura que eu Fiz, Contrastes…

Marginalizado, no fim dos anos 30. Ismael perdeu o apoio de cantores como Chico Alves e Mário Reis, que haviam sido de importância fundamental em seus dias de Glória, divulgando o que ele fazia. Em 1950, afinal, fez as pazes com o sucesso, através desse samba, gravado por Alcides Gerardi, que tornou Ismael conhecido pela nova geração.

“Antonico” Mostra uma conformação do compositor aos novos tempos: Seu ritmo é mais moderado e a letra não faz referência a amores sofridos. Agora, certo Antonico é solicitado a ajudar um tal Nestor, “que está vivendo em grande dificuldade” – Como Ismael, que na época passava por dificuldades financeiras.

ANTONICO.

AUTOR: ISMAEL SILVA

Ô Antonico
Vim lhe pedir um favor
Que só depende de sua boa vontade
É necessária uma viração pro Nestor
Que está vivendo em grande dificuldade
Ele está mesmo dançando na corda bamba
Ele é aquele que na escola de samba
Toca cuíca, toca surdo e tamborim
Faça por ele como se fosse por mim

Até muamba já fizeram pro rapaz
Porque no samba ninguém faz o que ele faz
Eu hei de vê-lo muito bem
Se Deus quiser
E agradeço pelo que você fizer

 

leo

 

Leo dos Monges

Botão RSB

MOMENTO CNA VITÓRIA

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O fotógrafo de rua Babycakes Romero se dedica a registrar tudo o que chama sua atenção no mundo ao seu redor. O que mais chamou sua atenção, ultimamente, foi que as pessoas estão cada vez mais distraídas por seus celulares e não prestam atenção em quem está ao lado. Será que chegamos a era do silencio? O que você acha?

SERVIÇO
CNA Vitória
Escola de idiomas
Rua Silva Jardim, 257, 55612-400 Vitória de Santo Antão – PE
081 3526-4400

REMÉDIO E VENENO

Há quem beba só no final de semana e pense que não é alcoólico. Ele começa no Sábado e entra em casa no Domingo à noite, carregado numa maca.

Contudo, vale salientar, a embriaguez não é culpa do vinho, é culpa dohomem. Droga é fármaco. O álcool é um deles. A diferença entre o remédio e o veneno está na dosagem. O dependente exagera na dosagem e paga um tributo oneroso pelo exagero, arcando com os efeitos.

O filósofo Sêneca dizia: Procura a satisfação de ver morrerem os teus vícios antes de ti.

E o poeta romano Horácio advertia: É prejudicial o prazer, comparado ao preço da dor.

Sosígenes Bittencourt

Cacá Soares

Com a música “Uma Chance“, Cacá Soares encanta. A música é de autoria dos vitorienses Samuka Voice, Cacá Soares e deste colunista. Ela faz parte do primeiro álbum do cantor, com participação especial de Bruna KellyOuça!

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Aldenisio Tavares

Após eleição, “Máquina Administrativa Municipal” começa ser desmontada.

Foto de cima

Ao caminhar pelo Centro Comercial da nossa cidade, dias atrás, encontrei um amigo, leitor assíduo do nosso blog, que me fez um alerta: “Pilako, parece que aquele tal desmonte administrativo que ocorreu após a reeleição do prefeito (2012) está novamente acontecendo agora, depois da eleição do filho dele para deputado”

Como já tenho uma farta informação sobre este tema, uma vez que alguns dos demitidos já confidenciaram-me que serão postos prá fora  agora,  e readmitidos apenas em janeiro de 2015 – eles, inclusive, não estão acreditando nesta conversinha – estou apenas esperando o desenrolar dos fatos para fazer algumas matéria com este tema, uma vez que o pessoal, desta vez, está disposto a mim dar mais informações.

Pois bem, voltando para a conversa com o amigo, que encontrei no Centro Comercial, ele foi mais além e  disse ainda: “outro dia liguei para LOCAR, na tentativa do recolhimento de entulho perto da minha casa, após insistir pela previsão do recolhimento, uma vez que as atendentes foram evasivas nas respostas – após vários contatos telefônicos (3523-3501) – escutei que o quadro estava reduzido e que eu tinha de aguardar mesmo”. A   indignação do amigo  era tamanha, que chegou a me repassar os nomes das pessoas – LOCAR – com quem chegou a falar – Gerente – Paulo, Supervisor- Galdston, Secretárias – Geiza e Lucivania.

Pois bem, tudo o que ele mim disse – não revelarei seu nome por ter pedido – está “batendo certinho”.  Por  ocasião do “desmonte administrativo” de 2012, fiz vária matérias elencando ruas e bairros repletos de lixo e entulho à espera de recolhimento. (lembre aqui).

Sem querer entrar fortemente neste tema, neste momento, na tarde de ontem (25) registrei, em um raio de trinta metros um do outro, no bairro do Cajá, próximo a FAINTVISA, quatro entulhos esperando por recolhimento. Os matos, inclusive, de tanto esperar, já mudou de cor e já está bem sequinho, já já o vento começa a espalhar.

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Portanto, fica aqui mais um registro da maneira pela qual o prefeito Elias Lira governa a cidade. Em ano de eleição, a folha de pagamento é inflada e os serviços melhoram. Quando passa eleição a letargia administrativa volta a reinar.

elias rindo

Nelson Propaganda

nelson propaganda, 1962

Por ocasião das festividades comemorativas à passagem de mais um aniversário, o Instituto Histórico e Geográfico homenageou três ilustres vitorienses que contribuíram, cada um à sua maneira, com o progresso de nossa cidade: Rochinha, José Varela e Nélson Souza. Para os que não se recordam, segue foto do Nélson Souza, ao lado do seu carro de propaganda (ele se encontra de braços cruzados).

Oportunamente publicaremos fotos dos outros dois.

Professor Pedro Ferrer

Saída da cidade ainda continua esburacada.

Foto de cima

Por ocasião do meu deslocamento, na manhã de ontem (25), à cidade do Recife registrei, mais uma vez, que a saída da cidade, neste sentido, ainda encontra-se toda ESBURACADA. Confesso não saber, ao certo, de quem é a responsabilidade de reparar este descaso, só sei de uma coisa: QUEM CONTINUA SE LASCANDO, SÃO OS MOTORISTAS. Portanto, se a responsabilidade não diretamente da prefeitura da cidade, seria de necessidade imperiosa, que algum secretário do município “levantasse a bunda da cadeira” e fosse cobrar a solução deste problema, ou será que estão esperando a Presidente Dilma vir resolever?

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