ABTV define programação para o carnaval 2015.

IMG_5254

Na noite de ontem (20) aconteceu mais uma reunião da ABTV – Associação dos Blocos de Trios Elétrico da Vitória – realizada, como de costume, na sua sede situada a Rua Saldanha da Gama, no bairro do Livramento.

Como pauta de reunião, foi apresentado aos membros presentes um demonstrativo financeiro referente ao evento intitulado 4ª Feijoada da ABTV. Além do saldo financeiro positivo que a festa deixou para o caixa da entidade, o evento, segundo avaliação dos associados mais uma vez foi coroado de êxito.

Com relação aos preparativos para o desfile dos blocos no carnaval 2015, a diretoria providenciou o envio de ofícios contendo toda programação dos blocos – dia e hora de saída, local de concentração, trio e atração – às autoridades constituída.

1

Foi enviado também um comunicado a Celpe, assim como a todos operadores de internet que atuam na cidade realçando a medida mínima que os fios que cruzam as vias do percurso deveram ficar do solo, assim como, um mapa com a definição do percurso. Valendo salientar que na semana passada foi realizada uma vistoria no trajeto para a identificação dos pontos críticos.

2

mapa

Ao final da reunião o presidente, Charles Romão, fez uma convocação a todos os membros para que  na próxima terça-feira estivéssemos reunidos novamente para tratarmos outros assuntos pertinentes ao bom andamento do carnaval.

Fabinho Godofredo mantém o pique.

No quesito animação e coreografia estilizada para o carnaval, nossa cidade, Vitória de Santo Antão, está bem na fita. Contamos com várias figuras conhecidas do grande público. Entre eles, destacamos o nosso amigo, Diretor da Agremiação Barriga d’água, Fabinho Godofredo.

No último sábado (17), na prévia do ETSÃO, Fabinho deu uma demonstração que continua em forma e que, mais uma vez, deverá “meter bronca” na festa de MOMO. Veja o vídeo:

Reveja agora os vídeos gravados pelo blog do Pilako, nos anos de 2012 e 2013, onde nosso amigo Fabinho Godofredo também apresenta sua performance  carnavalesca.

Carnaval 2012:

Carnaval 2013:

Internauta Paulo Souza faz apelo

Faço um apelo ao nosso prefeito para que conserte a cobertura desta bueira na curva do “S” No Mário Bezerra. Antes das eleições nosso vereador Toninho Nascimento consertou, mas logo foi danificado novamente, Eu sei que não estamos próximos a eleições, período dos nossos políticos fazerem alguma coisa, mas devido ao perigo que o mesmo causa aos transeuntes de nossa comunidade, faço este apelo.

Paulo Souza

Tempo Voa Carnaval

Carnaval de Rua

Parentes e amigos de Zito Mariano. Praça Duque de Caxias. Carnaval de 1959.

Carnaval de Sede/Clube

Rômulo, Fernando, Bruno e sentado Jeronimo Jr. no Baile Municipal no clube O Leão. Ano não registrado. Foto enviada pelo internauta Bruno Carneiro.

Carnaval de Alegoria/Fantasia

Foto: Jornal da Vitória – Nº 173 – FEVEREIRO 2010.

Internauta Geraldo dos Santos comenta em coluna O Tempo Voa Vídeo

Comentário postado na matéria “Tempo Voa Vídeo: GALO DO CAJÁ.“.

o carnaval da vitória já foi uma referência, em se tratando de grandes carnavais, realmente dá saudade! quando tínhamos clubes como: GIRAFA; CEBOLA QUENTE; A PRAÇA; COELHOS etc. desfilando ás 9 (nove) da manhã, isto é, com grandes orquestas, grandes carros alegóricos, e muitos grupos de foliões com suas fantasias e muita criatividades, a noite a grande disputa de clubes como: LEÃO, CAMELO, CISNE, que saia com 2 (dois) carros alegóricos e uma super orquesta de música, há que saudade! infelizmente não foi dado sequência a tradicional festa da nossa cidade. nosso carnaval hoje é uns bodes e umas cabras berrando em cima de trio elétricos, e no palco cantor de brega! ” até quando!!!!! “

Geraldo dos Santos Assunção

Minha fantasia

A minha fantasia é original e não me custa um tostão.
Estou fantasiado de coroa, e o alfaiate é o tempo.
Embora, sem neto, posso ser o avô das meninas,
sobretudo das solteironas casadoiras e das separadas esperançosas.
A música que canto, nos ambientes por onde passo,
é a modinha de finado Capiba, MODELOS DE VERÃO.

Quanta mulher bonita
tem aqui neste salão
parece até desfile
de modelos de verão
até as viuvinhas
do artista James Dean
vieram incorporadas
hoje a noite está pra mim!

Eu daqui não saio,
eu não vou embora,
tanta mulher bonita
e minha mãe sem nora.

Sosigenes Bittencourt.

A SAUDADE TÁ NA RUA

Ouça a música “A SAUDADE TÁ NA RUA”, composta por Cristiano Pilako, com Música e voz de Ery Fã Farra. A música integrou o CD  VITÓRIA MANIA DE  CARNAVAL – Exaltando os compositores vitorienses volume 1 – CD produzido por Aldenisio Tavares e Guilherme Pajé para o carnaval de 2010, uma coletânea de músicas gravadas por blocos e clubes carnavalescos. Sete compositores vitorienses são destaques no livro 100 ANOS DE FREVO, também lançado naquele ano – Aldenisio Tavares, Braz Cândido, Guilherme Pajé, Ivanildo da Requinta, Givaldo Barros, José Marques de Senna e Nestor de Holanda.

[wpaudio url=”http://www.blogdopilako.com.br/wp/wp-content/uploads/saudade.mp3″ text=”A Saudade tá na Rua – na voz de Ery Fã Farra” dl=”http://www.blogdopilako.com.br/wp/wp-content/uploads/saudade.mp3″]

Aldenisio Tavares

Fé e Devoção na Procissão do Glorioso Santo Antão.

IMG_5057

Aconteceu no último sábado, 17 de janeiro, a tradicional Procissão de Santo Antão. Este ano, a festa teve a  sua 39oª edição. Um bom números de fies se fizeram presentes em frente a Igreja da Matriz para acompanhar o cortejo. Por volta das 17h o carro conduzindo a imagem do nosso PADROEIRO SANTO ANTÃO desceu as escadarias do calçadão sob intenso foguetório. Veja o vídeo:

Durante a procissão fizemos, em três momentos diferentes, registros que bem demonstra a força da devoção e da fé que a população da nossa cidade deposita no nosso Glorioso Santo Antão. Veja os vídeos:

Onde está a esperança? – Por Valdenice José Raimundo

esperanca

É um desafio falar em esperança, principalmente nestes dias tão impactados pela intolerância, pelo medo e pela absurda insegurança instaurada em todo mundo. Os meios de comunicação divulgam todos os dias notícias que aterrorizam a todos nós. É comum ouvirmos as pessoas dizerem: Saímos de casa, mas não sabemos se iremos voltar. O medo se faz presente na vida de forma tão marcante que tem sido objeto de estudos em diversas áreas do conhecimento. Então, num contexto nacional e internacional tão turbulento há espaço para falar sobre esperança? Acredito que sim!

Quero falar hoje caro/a leitor/a sobre esperança. Faço isto por acreditar que precisamos retomar essa temática cotidianamente. Não farei isto fundamentada em nenhuma corrente filosófica ou teológica. Falarei orientada pelas minhas vivências. E quando eu falo vivências, é porque não me entendo como um ser isolado, mas um ser em relação, ou seja, as minhas vivências contemplam o/a outro/a, seja no trabalho, no ônibus, na família, na fila do banco…

São justamente nesses espaços que tenho sentido falta de diálogos que acendam a esperança, que a desejem, que apontem para perspectivas alegres. Geralmente as conversas giram em torno do que os telejornais divulgam. E neste contexto, muitas pessoas reproduzem as notícias sem questionar, muitas vezes, as ideologias que as balizam. Ao fazer isto não conseguem perceber que podem contribuir para a reprodução de uma lógica preconceituosa, discriminatória que criminaliza a pobreza e alguns segmentos sociais e religiosos.

Precisamos convidar a esperança para os nossos diálogos, para partilhar conosco a composição dos nossos projetos e sonhos. Não entendendo a esperança como algo abstrato, distante demais para ser sentida. A esperança é uma motivação que inspira ações conscientes, capazes de contribuir para superação do atual quadro de desesperança, medo, descrença e insegurança. A esperança é a semente que faz brotar os sonhos, as utopias, os projetos, as possibilidades de uma nova ordenação social, na qual o ser humano possa ter a oportunidade de fazer escolhas, nas quais as possibilidades sejam concretas.

A esperança está ao alcance de todo/as. A pessoa que nutre a esperança olha adiante e acredita a despeito da realidade que a nega. Ele avança mesmo quando a força do vento dificulta seus passos. Ele é capaz de perceber possibilidades onde ninguém mais vê.

Caro/a leitor/a, estamos iniciando 2015 e precisamos, alimentados pela esperança desejar, acreditar, que outro mundo é possível, senão caminharemos uns com medo dos outros, impacientes, intolerantes.

Devemos nos encher de esperança e animados por ela projetar, conscientemente, um amanhã, no qual valores como: respeito, liberdade, amizade, solidariedade… sejam, efetivamente,  reconhecidos como princípios capazes de ordenar e orientar as ações humanas.

Agora para mudar é preciso que cada um/a de nós façamos a nossa parte. Não é ficar pensando, especulando a respeito. Para que a esperança tome os corações do desesperançados é necessários que os esperançosos ajam. Encerro com a provocação de Paulo Freire:

“É preciso ter esperança, mas ter esperança do verbo esperançar; porque tem gente que tem esperança do verbo esperar. E esperança do verbo esperar não é esperança, é espera. Esperançar é se levantar, esperançar é ir atrás, esperançar é construir, esperançar é não desistir! Esperançar é levar adiante, esperançar é juntar-se com outros para fazer de outro modo…” (Paulo Freire).

Até a próxima semana.

PQAAAJ0YIQyh4yHm6hlCHLckGKdFtImD30-eAIj2iUJkbKe_ojl4aKUi7WtGxFcQx2c5T6JsM8_uWLJMliPy9koH9dkAm1T1UNhe7KLfmbg1NDHhhct8P1J9G21g

 

Valdenice José Raimundo
Doutora em Serviço Social
Docente na Universidade Católica de Pernambuco
Líder do Grupo de Estudos  em Raça, Gênero e Políticas Públicas – UNICAP
Coordenadora do Projeto Vidas Inteligentes sem Drogas e Álcool – VIDA.
Endereço para acessar este CV:

Ensaio do Etsão “esquenta” o carnaval da Vitória.

IMG_4965

Aconteceu no sábado (17) na Cascatinha do Daniel, o ensaio da Agremiação Carnavalesca ÉTsão. O evento contou com a transmissão ao vivo da Rádio Tabocas FM e foi bastante prestigiado por toda comunidade carnavalesca.

Animou o encontro carnavalesco as Orquestras Venenosa e Ciclone comandadas pelos Maestros Silvano e Givaldo, Respectivamente. Veja o vídeo:

O Etsão, sem sombra de dúvida, se configura, no secular carnaval da Vitória, como uma das agremiações mais populares e querida da população vitoriense. Uma das suas marcas é o colorido dos grupos fantasiados assim como, das criativas e irreverentes fantasias individuais.

Além da música contagiante, o Etsão também o tradicional carro pipa para banhar os foliões em plena folia. No ensaio o carro de pipa do amigo BAMBAM ÁGUA também esteve presente. Veja o vídeo:

E no meio desta folia toda, fizemos um pequeno vídeo com o sempre entusiasmado Elminho Ferrer para saber dos preparativos para o carnaval de Etsão em 2015. Veja o vídeo:

Turma da Praça.

IMG_4465

Recentemente registramos na Praça da Matriz um encontro de alguns dos componentes da famosa “Turma da Praça” que teve grande atuação na nossa cidade nos segmentos futebolístico, social e carnavalesco. Na foto: Nado do Cajá, Célio Penetrinha, professor Tadeu e Aldenisio Tavares.

Momento Cultural: Cego de nascença – por Célio Meira

Dr.-Célio-Meira-Escritor

A desdita desse cego,

não há, na terra, quem sonde,

pecados não cometeu,

pelos pais, não responde.

 

A alma, porém, desse irmão

verá, sempre, a Lei cumprida:

– pagará todos os crimes,

Praticados noutra vida.

 

Se esta não fosse a verdade,

se esta não fosse a lição,

crime nefando haveria,

nesta injusta punição.

 

* * *

 

É bem certa esta notícia,

que nesta quadra, repito:

– minh’alma já tem saudade

das paisagens do Infinito.

 

Na carta que me escreveste,

naquele estilo tão fino,

não escondeste de mim

o rumo de teu destino.

 

* * *

 

Praticando caridade,

não dê, somente, dinheiro,

dê, também, paz, esperança,

ao inditoso companheiro.

 

* * *

 

Fui marujo, em outras vidas,

visitei terras geladas,

em cada porto deixei,

três ou quatro namoradas…

 

* * *

 

Persegues o Nazareno?

Olhas o mundo, com asco?

Um dia, ouvirás Jesus,

Numa estrada de Damasco.

 

 

Estás aflita, intranquila,

com o peso desta cruz?

– Pede, a Jesus, paciência,

E terás sossego e luz.

 

(migalhas de poesia – Célio Meira – pág. 35 a 37).