Nossa cidade, Vitória de Santo Antão, parece que não tem sorte no que diz respeito às questões de ordem urbanísticas. Se já nas bastasse as sinuosidades e contornos das ruas centrais do nosso município, em virtude dos  caminhos percorridos pelas pessoas oriundas da Zona Rural e Distritos  que se dirigiam para o nosso centro comercia – Lagoa do Barro, atual Praça Duque de Caxias – da então Vila de Santo Antão (Sec. 19), poderíamos dizer que, mesmo no século  21, as novas construções não vem cumprindo um papel reparador.

Pois bem, dias atrás percebi que, finalmente, a Justiça do Trabalho havia começado uma obra para melhorar o aspecto frontal da sua sede, localizada na Avenida Henrique de Holanda, em frente ao Hospital João Murilo.

Ao passar por lá, no último domingo (15), observei com mais calma a obra e pude constatar algumas coisas que, mesmo para um leigo como eu na área da construção civil, não estão de acordo com as normas do bom senso. Poderia citar duas pelo menos:

Primeiro – por se tratar de uma obra em um prédio Federal não existe nenhuma placa externa, de maneira visível, indicando as informações necessárias, tais quais: valor da obra, prazo, empresa executora e etc.

Segundo –  o passeio público (calçada)  foi construído de uma maneira que não atende as necessidades da população, ou seja, por onde deverá circular um cadeirante, pela banqueta ou pela calçada? Outra coisa, o poste de energia elétrica, em determinado ponto da calçada, “obriga” o pedestre, sobretudo o cadeirante, a descer da calçada, que aliás, não possui nenhum rebaixamento para tal procedimento.

O curioso disso tudo é que a prefeitura, órgão responsável para autorizar e fiscalizar obras na cidade, aparentemente, não tomou conhecimento desta construção, ou até, quem sabe,   esta fazendo que não sabe….. quem   lá  vai saber!

Portanto, eis ai mais uma obra que irá deixar a cidade mais feia, sob o ponto de vista urbanístico, só que esta, vale salientar, financiada com dinheiro Público Federal. Isto é LAMENTÁVEL.

No final manhã da última terça-feira (16), ao trafegar pela movimentada Avenida Henrique de Holanda, no sentido Vitória/Recife, no trecho que cruza com a Avenida Silva Jardim – Próximo a Piaba Veiculo – fui obrigado a parar o carro na faixa de rolamento por conta de uma manobra executada pelo ônibus que presta serviço para Empresa MONDELEZ.

Neste caso uma pergunta deve se fazer: já que se trata de um carro que transposta os funcionários da referida empresa e que portanto deve ter rota regular, esta  manobra acima mostrada,  foi correta ou não?

Até o presente momento a maioria dos motoristas que circulam na cidade não sabem se a “Antiga BR 232” é via urbana ou não.

Caso seja considerada urbana a referida manobra será considerada regular (sem levar em consideração os transtornos causados na retenção do fluxo de veículos e até no iminente risco de acidente).

Caso a via ainda esteja sob a jurisdição da Rodoviária Federal,  esta mesma  manobra será considerada IRREGULAR.

Portanto, os técnicos da AGTRAN, já estão passando da hora de organizar esta ZONA que se transformou o tráfego nesta via importante da cidade. Vale lembrar,  que a AGTRAN, já já completa dois anos e meio que existe e os problemas com o trânsito na cidade continuam latentes.

“Pilako, segue a foto de dois porquinhos que estavam a trafegar em nossa Av. Mariana Amália em plena tarde de terça-feira (17/03).” – disse o internauta, que pediu para não ser identificado.

Portanto, mais uma vez, serei obrigado a abrir a “Jaula do Elias” e zerar o contador.

Por volta do meio dia da última terça-feira (16) nossas lentes registraram que um carro da AGTRAN estava estacionado em frente ao Banco do Brasil, de maneira, que impossibilitava a manobra com segurança do carro que transporta dinheiro – Carro Forte – que aliás, tem espaço garantido por lei em frente dos estabelecimentos bancários. Como se vê, mesmo depois de todo este tempo de criada, aparentemente, alguns funcionários da AGTRAN ainda não conseguiram entender direito qual o papel que desempenham na cidade.

O olhar reflete mais o que se passa na alma do que as palavras.

As palavras são emitidas pela boca, precisam da permissão do sentimento, mas os olhos não pedem permissão para revelar sentimento. “Eu te amo” pode ser a revelação daquilo que você não quer revelar, por exemplo, “eu preciso de você”. Ou seja, “precisar” não é amar, daí você imaginar que quem está ao seu lado está por amor, quando, muitas vezes, está por necessidade.
Queres saber se alguém te ama, torna-te inútil, envelhece, adoece, alisa. Aí, tu vais saber quem realmente te ama. 

Sosígenes Bittencourt