MOMENTO PITÚ

Dá o play aí, #NaçãoPituzeira, que #HojeTem. ;)Dessa vez o nosso Repórter Resenha foi conferir as zuêras nos lugares…

Posted by PITÚ on Sexta, 17 de abril de 2015

RECORDAR É VIVER – NO TEMPO DE EU MENINO

(A Cascatinha da Matriz e Manoelzinho de Horácio)

Papai me contava e mamãe assevera que quem construiu essa praça, chamada Dom Luis de Brito, foi Horácio de Barros, pai de Manoelzinho Rangel. Depois, diz que Horácio de Barros não foi à inauguração da obra, porque estava acometido de Tifo. Assistiu ao evento, debruçado na janela de sua casa, na Rua Imperial, popularmente conhecida como Rua do Meio.
Era nessa Cascatinha que Manoelzinho de Horácio tomava cachaça com caramelo de menta, contava piada, soltava lorota e empulhava o mundo.

Manoelzinho de Horácio partiu para a Eternidade aos 73 anos, já faz algum tempo. Ele contava que o médico que lhe tirou o baço e garantiu-lhe um ano de existência morreu primeiro.

Certa vez, Manoelzinho de Horácio me contou que fez um frio tão grande em Vitória de Santo Antão que o Leão Coroado, na frente da Estação Ferroviária, saiu do monumento e foi se esconder dentro de uma barbearia do outro lado da Praça.

Manoelzinho de Horácio era jogador de futebol. Diz que, um dia, ele foi bater um pênalti, quando o adversário Tenente Índio o ameaçou: – Se fizer o gol, me apanha!

Manoelzinho não teve dúvida, furou o gol e saiu correndo do estádio José da Costa, solto na buraqueira, pelo Dique afora.

Sosígenes Bittencourt

Circulando

Ouça a música “CIRCULANDO” composta por Aldenisio Tavares, na voz de Nildo Ventura.

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Aldenisio Tavares

Sinalização de trânsito: “samba do crioulo doido”

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Na questão do trânsito, como já falei inúmeras vezes aqui no blog, sou apenas um curioso. Nossa cidade, principalmente para os motoristas que são de fora, constitui-se, no que diz respeito à sinalização de trânsito, em uma verdadeira “torre de babel”.

Não obstante a gestão do Governo de Todos está há sete anos consecutivos no poder em função (entre outras) de uma promessa eleitoral que a tornaria uma cidade “BEM ADMINISTRADA”, nossa cidade, Vitória de Santo Antão, continua sendo gerida nos modais da gestão anterior.

Pois bem, há exatos três anos e meio, fiz uma postagem aqui no blog cujo titulo foi: NESSE ASPECTO, CONCORDO PLENAMENTE COM JOÃO ÁLVARES, onde a mesma, entre outras coisas, fez  referência à uma outra matéria veiculada na edição nº 185 do Jornal da Vitória. No bojo da publicação, Seu João realçou que nossa Vitória estava “na contramão do seu próprio status de cidade de porte médio e de reconhecimento importante polo econômico, cultural e histórico”.  Mesmo  depois de meia década de escrita, a referida matéria, continua atualizada.

Muito bem, para um motorista atento não fica difícil de imaginar que a sinalização de trânsito da nossa cidade foi, e vem sendo implantada, por pessoas despreparada tecnicamente. Em vários lugares falta sinalização. Em outros, as placas são colocadas de maneira  desnecessária. já em outros locais  as placas são colocadas de maneira que mais confunde o motorista que orienta.

Para exemplificar a forma confusa como os nossos “técnicos” vem sinalizando a cidade, basta observar o seguinte: se o motoristas estiver trafegando pela Rua Joaquim Nabuco (próximo ao Fórum e ao cartório de João Valois), de acordo com a placa (colocada no cruzamento da mesma com  a Avenida Silva Jardim) o condutor do veículo  só poderá seguir em frente (para o centro) ou virar à direta (sentido antiga BR 232). Ou seja, segundo esta  sinalização,  o condutor do veiculo não poderá virar à esquerda para se dirigir à Praça Dom Luis de Brito (Matriz).

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O curioso, é que ao seguir em frente o motorista logo “vai descobrir” que ele também poderá virar à esquerda (sentido Igreja da Matriz), pois,  uma outra placa foi colocada dizendo exatamente o contrário da anterior, ou seja, você só poderá seguir em frente ou virar à esquerda.

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Este, é apena um dos maus exemplos, pois, nossa cidade está muito distante de ter uma sinalização clara, correta e organizada, que aliás, além de regulamentar o fluxo de veículos tenha  também ,   como objetivo,  contemplar a indicação dos roteiros que o motorista deve seguir para chegar aos mais variados bairros e não,  só aos prédios  da prefeitura e  da AGTRAN.

Portanto, mesmo os nossos gestores ficando de cara feia e dizendo que o blog do Pilako “não serve pra nada”, continuaremos cobrando mais seriedade nos serviços públicos direcionado aos nossos munícipes, quer gostem,  ou não.

Atenção Veraluci Lira: bichos na rua.

Na tarde de ontem (15) nossas lentes flagraram, em um dos becos da Rua Primitivo de Miranda, uma família de porcos se alimentando de lixo e promovendo a maior sujeira.

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Secretária de Saúde Dra. Veraluce Lira – Foto: Portal da Prefeitura de Vitória

Secretária de Saúde Dra. Veraluce Lira – Foto: Portal da Prefeitura de Vitória

Não é de hoje que cobramos providências aos nossos gestores com relação a este GRAVE PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA. O prefeito Elias Lira, juntamente com sua sobrinha e secretaria de saúde municipal, Veraluci Lira precisam tomar vergonha na cara e solucionar, de uma vez por toda, esta verdadeira indecência que tanto denigre a imagem da nossa cidade.

Portanto, mesmo a contragosto serei obrigado a abrir a “jaula do Elias” e zerar o marcador do nosso contado de bichos nas ruas.

Internauta Marcelo Henrique comenta na coluna do Aposente

Comentário postado na matéria “A verdadeira zona está na câmara!“.

Fiquei curioso pra conhecer mais sobre vocês. Como faço pra participar das atividades?

Sobre a matéria, espero que chegue nos ouvidos dos vereadores pra que eles resolvam votar pela lei e não pelo prefeito. E esse valor também tinha que ser mudado pra empresa ficar com menos.

Muito boa essa parceria do aposente com pilako. O cidadão precisa saber mais sobre as coisas da cidade. Parabéns pra os dois!

Marcelo Henrique

CURIOSIDADES MUSICAIS: Caetano Veloso – por Léo dos Monges

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Caetano Emanuel Viana Teles Veloso – Caetano Veloso. Nasceu em Santo Amaro da Purificação na Bahia, no dia 07 de Agosto de 1942, filho de José Teles Veloso e Claudionor Viana Veloso, conhecida como (Dona Canô). Caetano é o quinto dos sete filhos do casal. Caetano foi fundamental na escolha do nome de sua irmã mais nova, ele tinha apenas quatro anos de idade e já amava a música brasileira, inspirado na Valsa “Maria Bethânia” do compositor Pernambucano (Capiba) sucesso na voz do cantor Nelson Gonçalves, assim escolheu o nome da irmã, Maria Bethânia. Ambos veriam sua trajetória se cruzar por diversos momentos e foram os dois filhos de Dona Canô que mais se destacaram no cenário nacional.

Tudo começa em Santo Amaro da Purificação, cidadezinha do Recôncavo Baiano de Canaviais, por onde passam as águas escuras do Rio Subaé. Caetano tem duas paixões: a pintura e a música. O pai Sr. Zezinho Veloso, comprava os cavaletes para o filho pintar. A mãe lhe ensina o baião de Luiz Gonzaga e o Samba de Caymmi em Salvador. Mas foi aos dezoito anos que Caetano sofreu um impacto que mudou os seus planos de trabalho: ouviu num programa da Rádio Mayrink Veiga, a canção “Chega de Saudade” de Tom Jobim e Vinicius de Moraes na voz de Marisa gata manda e tomou conhecimento do disco homônimo de 1959 de João Gilberto. “Foi o marco mais nítido que uma canção já me deixou na vida”.

Certa vez um amigo de Caetano estava escutando na Rádio João Gilberto com a batida de Bossa Nova, acordes dissonantes e chamou Caetano, escuta este cara, ta tudo errado e Caetano respondeu, não tem nada de errado, ta muito lindo, ta tudo certo e maravilhoso. E se tornou até hoje seu grande fã.

Iniciou sua carreira interpretando canções de Bossa Nova, sob a influência é claro de João Gilberto, um dos ícones e fundadores do movimento Bossa Nova. Tropicalismo.

Nesse mesmo ano, a canção Alegria Alegria, que faz parte do repertório do primeiro LP individual, “Caetano Veloso” de 1968, que trouxe canções como “Alegria Alegria”, “No dia em que vim-me embora” “Tropicália” “Soy loco por ti América” e “Super Bacana”, e também lançada em compacto simples, ao som de guitarra elétrica do grupo Argentino Beat Boys, enlouqueceu o Terceiro Festival de Música Popular Brasileira (TV Record, outubro de 1967) juntamente com Gilberto Gil, que interpretou Domingo no Parque, classificadas respectivamente em quarto e segundo lugar. Era o início do Tropicalismo, movimento esse que representou uma grande efevercência na Musica Popular Brasileira. Este marco foi realizado pelo lançamento de álbum Tropicália ou Panis Et Circencis de 1968, disco coletivo que contou com a participação de outros nomes consagrados do movimento, como Nara Leão, Os Mutantes, Torquato Neto, Rogério Duprat, Capinam, Tom Zé, Gilberto Gil e Gal. Ficou associada a esse contexto a canção “É proibido proibir” da sua autoria (mesmo compacto que incluía a canção Torno a repetir, do domínio público), que ocasionou um dos muitos episódios antológicos da eliminatória do 3º Festival Internacional da canção (TV Globo), no Teatro da Universidade Católica de São Paulo, 15 de setembro de 1968. Vestido com roupa de plástico, acompanhado pelas guitarras distorcidas d’os Mutantes, ele lança de improviso um histórico discurso contra a plateia e o júri. “Vocês não estão entendendo nada”, gritou.  A canção foi desclassificada, mas também foi lançada em compacto simples.

Regime Militar

Desde o início da carreira, Caetano sempre demonstrou uma posição política contestadora, sendo até confundido com um militante de esquerda, ganhando por isso a inimizade do Regime Militar instituído no Brasil em 1964 e cujos governos perduraram até 1985. Por esse motivo, as canções foram frequentemente censuradas neste período, e algumas até banidas. Em 27 de dezembro de 1968 Caetano e o parceiro Gilberto Gil foram presos, acusados de terem desrespeitado o Hino Nacional e a Bandeira Brasileira. E tiveram suas cabeças raspadas, ambos foram soltos em 19 de fevereiro de 1969, quarta feira de cinzas, e seguiram para Salvador, onde tiveram de se manter em regime de confinamento. Em julho de 1969, após dois shows de despedida no Teatro Castro Alves, nos dias 20 e 21, Caetano e Gil partiram com suas mulheres, respectivamente as irmãs Dedé e Sandra Gadelha, para o exílio na Inglaterra. Caetano e Gil, juntos, seguiram para Londres em 1969. Caetano matriculou-se num curso de inglês, enquanto Gil preferia aprender a nova língua andando pelas ruas e conversando com as pessoas. Caetano parece bem mais velho com o rosto castigado pelo frio escreve textos para “o pasquim” e compõe suas primeiras canções inglesas. Em janeiro de 1972, Caetano retornou definitivamente ao Brasil.

Caetano é considerado um dos artistas brasileiros mais influentes desde a década de 1960. Tendo mais de cinquenta discos lançados, sendo comparado a nomes como Bob Marley, Paul Mc Cartney, Bob Dylan.

Entre diversas composições e interpretações de Caetano estão: Sozinho, Você é Linda, Você não me ensinou a te esquecer, Sampa, Sonhos, Força Estranha, Tigresa, Menino do Rio, Alegria Alegria…

ALEGRIA ALEGRIA – CAETANO VELOSO

Caminhando contra o vento
Sem lenço, sem documento
No sol de quase dezembro
Eu vou

O sol se reparte em crimes,
Espaçonaves, guerrilhas
Em cardinales bonitas
Eu vou

Em caras de presidentes
Em grandes beijos de amor
Em dentes, pernas, bandeiras
Bomba e brigitte bardot
O sol nas bancas de revista
Me enche de alegria e preguiça
Quem lê tanta notícia
Eu vou

Por entre fotos e nomes
Os olhos cheios de cores
O peito cheio de amores vãos
Eu vou
Por que não, por que não

Ela pensa em casamento
E eu nunca mais fui à escola
Sem lenço, sem documento,
Eu vou

Eu tomo uma coca-cola
Ela pensa em casamento
E uma canção me consola
Eu vou

Por entre fotos e nomes
Sem livros e sem fuzil
Sem fome sem telefone
No coração do brasil

Ela nem sabe até pensei
Em cantar na televisão
O sol é tão bonito
Eu vou
Sem lenço, sem documento
Nada no bolso ou nas mãos
Eu quero seguir vivendo, amor
Eu vou
Por que não, por que não…

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Leo dos Monges

O HOMEM É ESCRAVO DO BOM TRATAMENTO

Em Recife, na avenida Domingos Ferreira, minha tia Ricardina ia sendo vítima de um assalto. Eram 3 pivetes, um maiorzinho e dois menores, queriam-lhe os pertences. E, aí, minha tia não podia se desfazer dos bens, pelo valor sentimental que os envolvia.

– Olhe, meu filho, esse anel é um presente de minha irmã que faleceu, eu não posso lhe dar.

E os meninos insistiam. Mas, minha tia não podia abrir mão dos seus objetos, persistindo nas explicações de caráter sentimental.

– Olhe, meu filho, esse relógio é um presente do meu filho que faleceu, eu não posso me desfazer dele.

Até que chegou o momento mais sensível do diálogo, que abrandou o menino. Ela passou a mão sobre seu cabelo pixaim e perguntou: – Se você tivesse um presente dado por sua mãe, você queria que alguém levasse?

O menino baixou a cabeça e chorou. O homem é escravo do bom tratamento.

Sosígenes Bittencourt

Edu Luppa

Disponibilizamos a música “Porta à Fora” do compositor vitoriense Edu Luppa. A música integra o álbum “Edu Luppa e Banda Tcha Run Dun – O Ritmo dos Apaixonados.

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Aldenisio Tavares